Ana
Acordo notando que estava de roupa, não me lembro de ter me trocado o Alan deve ter me vestido, nem sei que hora são minha mãe vai surta comigo.
Coloco meu uniforme e saiu do quarto.
— Maeee.
— Por que está gritando?
— Desculpa, acordei tarde, desculpa.
— Calma, filha, não tem o que fazer no momento não, vai relaxar. E a propósito, a família está meio irritada hoje, então cuidado, tá bom?
— O que aconteceu?
— Não faço ideia, porém o patrão está bem puto.
— Até o Eric?
— Ele está meio irritado.
Será que descobriram sobre mim e o Alan? Vou correndo atrás dele.
— Mas eu acabei de falar para ela, não incomoda os meninos, meu Deus.
O Eric estava irritado? O que tá pegando, nas presas atrás do Alan.
— O que houve?
— Calma, está tudo bem, Ana.
— Me deram o maior susto agora, achei que sei lá. Mas, por que estão bravos?
— Alguém invadiu nosso sistema, simplesmente nos hackearam.
— E o que fizeram?
— Acessaram nossas contas roubando muito dinheiro.
— Mas, isso é sério e algo que você deveria se preocupar sim.
— E me preocupo, para ajudar meu pai, ele vai infernizar todo mundo agora.
— E o Andrew, cadê ele?
— Está no serviço.
— Vou atrás dele.
— Para quê?
— Deve tá perturbado também.
— Tá bom, vou ligar para o motorista para ele te levar.
— Brigada.
Comprimento o motorista e reafirmo o pedido de ir até o serviço do Andrew, ele abre a porta de trás do carro me convidando para entrar e a fecha assim que eu sento no banco de trás, ele toma o banco no motorista e me leva até o serviço do Andrew.
Procuro a sala dele, me guiando pelo caminho indicado por seus empregados. Noto que a porta está aberta assim que encontro a sala e, tomada por falta de paciência, simplesmente entro, porém, quando entro, me deparo com o Andrew simplesmente beijando uma funcionária.
— Ana, o que faz aqui? — ele se afasta dela enquanto me pergunta espantado.
— A besta aqui estava preocupada e veio ver como você estava, mas pelo jeito está bem, eu vou indo. — Sai da sala às pressas.
— Ana espera, deixa eu explicar.
— Explica o quê?
— Eu e ela não temos nada, é que eu não estava bem e.
— E essa é sua terapia, tá bom, entendi. Eu vim aqui porque me preocupo com você, com seus irmãos, com sua família, mas tá bom, não é da minha conta fica com ela.
— Foi só um beijo.
— Eu sou idiota, achei que poderia me reaproximar de você, eu iria me declarar, fala o quanto te amo, o quanto te quero e quer saber? Eu dava para seu irmão e parei pensando que você poderia sentir o mesmo que eu sinto, mas está bem, eu desisto. Eu não vou te atrapalhar, é seu direito, afinal, não temos nada, nunca tivemos nada. Tô indo.
Sai da loja procurando e tentando me lembra onde o motorista estava me esperando, o encontrei do outro lado da rua e começo a atravessa-lá.
— ANAAA A RUA— consigo escutar Andrew me gritando e o barulho de uma moto, a única coisa que sinto é meu corpo voando até chega ao chão e ainda arrastando pelo solo até parar, de repente tudo fica escuro e eu simplesmente apago.
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Lábios de mel
Ficção AdolescenteComo é morar na casa de rico? não é complicado, complicado é tenta conquista o incontestável, ser uma menininha apaixonada por um gostoso rico é o conto de fadas mais surreal que existe.