A viagem parte 02

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Ludwika a beijou, foi um beijo suave, com suas mãos percorrendo o corpo da mais alta, com a sua vontade contida sendo exposta de um jeito mais livre...Livre de quais quer amarras, naquele momento elas abandonaram a culpa, abandonaram o preconceito que ainda existia em suas veias. A morena desgrudou do batente da janela e virou Lud em direção da cama, elas foram caminhando devagar sem desgrudarem seus corpos, seus lábios se dividiam entre tocarem-se e rirem de toda a situação. Paleta passou a mão no interruptor apagando as luzes do quarto deixando apenas a luz natural da lua entrando no quarto, que deixava a cena ainda mais cinematográfica.

- Espera, espera!

Falou Paulina

- O que? Fiz algo de errado?

A morena sorriu com a preocupação da loira, achou fofo, que arrumava o roupão novamente no corpo.

- Não! Eu só quero confirmar que fechei a porta, entrei estava com a cabeça longe – A loira arqueou a sobrancelha – estava pensando onde você está, só um momento...- Ela foi até a porta e deu risada.

- Estava aberta?

Questionou Ludwika

- Sim – falou baixinho – mas agora está bem trancada – ela disse mordendo os lábios e voltando perto da loira – agora quero fazer isso direito e sem pressa, aproveitando cada pedacinho seu e sem culpa – Lud franziu a testa – é terminei com o Rodrigo...Mas sinceramente não quero falar sobre isso, não agora – ela começou a beijar o pescoço da mais baixa com cuidado, de forma suave, enquanto abria o seu roupão e posicionando suas mãos na cintura da outra sentindo a lingerie de renda, ela afastou a outra para poder confirmar a suspeita de que ela estava espetacular com aquela lingerie vermelha – Vermelho sério

A pele clara da mais velha ficou vermelha de vergonha

- Acha clichê demais? Eu, eu não faço ideia do que mulheres gostam...- Paulina semicerrou os olhos – Você me entendeu – disse envergonhada.

- Você consegue ficar menos maravilhosa em algum momento?

Lud passou suas mãos pelo pescoço da outra.

- Isso quer dizer que acertei?

Elas pareciam duas adolescentes se descobrindo, sim elas já haviam transado feito malucas, elas sabiam que o desejo existia, elas já haviam experimentado uma a outra, mas naquele momento minhas caras, elas estavam fazendo amor.

- Estou tão apaixonada por você que poderia se vestir de mendiga e ainda sim acharia você maravilhosa.

O coração de Ludwika Paleta naquele momento errou o compasso e ela perdeu a noção do momento, de onde estava e apenas se fixou na apaixonada. Não se lembrava do dia que imaginou que se ouvisse isso de uma mulher aquela frase iria sentir-se fora de órbita terrestre.

- Eu posso dizer o mesmo, estou completamente, absolutamente e perdidamente apaixonada por você e não quero mais brigar contra esse sentimento.

Seus lábios foram capturados com uma vontade que ela nunca, nem mesmo antes que esteve com a própria mulher em sua frente haviam sido. Paulina deixou o roupão deslizar pela pele extremamente cheirosa e macia da outra, ela estava no comando e arfava por isso a muito tempo. Sua boca saiu daqueles deliciosos lábios e foram percorrendo pescoço, colo, seios a os seios ela fez questão de encher a sua boca em um deles enquanto a outro era acariciado pela sua mão, mas sua boca estava faminta por cada parte dessa mulher, então a deitou devagar na cama passando seus lábios por cada centímetro que pudesse devagar aumentando o desejo de ambas. Lud gemia baixo, e sentia o seu corpo estremecer a cada toque em sua pele, era como em sua música ao apagar a luz a própria morena podia incendiar cada parte daquele quarto. A loira havia perdido o controle do seu corpo, dos seus sentimentos, e da sua vida sabia que nunca mais sairia daquela boca, ela tinha certeza disso. Então sentiu Paulina parar, e notou que ela estava sentada com uma perna de cada lado do seu quadril apenas de lingerie, a loira não entendi como um homem não apreciava uma mulher em uma bela lingerie. O preto da peça contrastava com a pele levemente clara da outra, mesmo com pouca luz, ou melhor apenas com a luz da lua dava para notar aquele belíssimo contraste. A morena puxou a outra para cima para beija-las mais um pouco e então Lud pode com seus lábios tentar saciar aquele desejo alucinante de toca-la, de experimentar mais uma vez aqueles seios fartos e volumosos. Ela retirou aquele belíssimo sutiã, mas agora ele estava apenas atrapalhando sua língua de acariciar o mamilos da outra e de molha-los com a sua saliva, mas logo ela foi retirada de seus devaneios pela outra que a beijo mais um pouco sugando seus lábios e fazendo a deitar -se novamente. Paulina foi descendo seu corpo devagar sem deixar de olhar para a morena e retirou com a boca sua calcinha e a loira pensou "Isso é muita tentação" enquanto mordia os lábios para não gritar de prazer, isso porque nem se quer havia gozado. Então a mais nova mais uma vez acariciou seus seios com as mãos, e nesse momento colocou um dos seios dela no meio das pernas da outra que na mesma hora arqueou o corpo. Pauli pode sentir o quanto a mais velha estava molhada, e deu um sorriso de canto de boca vitória e Lud revirou os olhos sorrindo e pensando "Como ela imaginou que eu estaria" quando Paulina retirou seu seio daquele local percebeu que o liquido da outra pingava, passou a língua nos lábios e logo depois a colocou dura entre aquele vão encharcado de pecado. Ela entrava e saia daquele local com firmeza, enquanto um dos seus dedos acariciavam o clitóris já inchado da mulher. A loira queria poder berrar, e colocou um travesseiro em seu rosto, desejou muito estar em outro lugar não com outra pessoa, mas em outro lugar apenas elas para poder berrar alto. Fez uma nota mental de levar aquela mulher para uma ilha deserta. Paulina alternou por uns instantes essa sequência com chupadas suculentas como se estivesse saboreando uma fruta sem medo de se sujar mas então apenas pegou dois do seus dedos e penetrou, não com força e de forma agressiva, mas com vontade e de uma maneira que fez a outra soltar o travesseiro para ter que agarrar a cabeceira de madeira maciça que tinha na cama e chegar ao seu ápice sem ao menos conseguir gemer direito de tão rouca que estava. A morena deitou-se ao seu lado esperando uma fala, uma reação qualquer e apenas recebeu um suspiro que a fez compreender todo o motivo do silêncio. A loira esperou uns momentos com a outra deitada em seu peito, depois levantou-se, ainda em silêncio, foi ao banheiro, tomou um copo de água e voltou para a cama vendo a outra deitada de bruços com o rosto virado para a varando. Ludwika fez um carinho no meio de suas costas que fez a outra rir tentando se virar mais foi impedida apenas ouviu ao pé do ouvido " Você está exatamente como eu quero que esteja" e a morena poderia ter gozado apenas com isso com aquela voz rouca e a mão na sua cintura forçando-a para baixo, mas ela teria mais. A loira estava enlouquecida querendo "Vingança" quem aquela menina pensava que era para causar aquelas sensações nela sem ao menos receber o troco. Então Lud puxou seu corpo, ainda de costas, para cima deixando a morena de quatro e ficando de pé atrás dela na cama. Seus dedos passeavam pela perna da outra com leve toques enquanto seus lábios beijavam suas costas, seu bumbum e bem pertinho do seu cocix, o que fez Paulina sentir um fraco em suas pernas. Lud apenas deu uma lambida no sexo da outra para sentir se ela estava a deixando bem molhada e pode certificar-se que poderia beber daquele suco a noite toda que ainda teria. Lud então acaricio aquele sexo com seus dedos ainda por de traz da outra, ela movimentava o clitóris da outra com maestria, a pressão que ela fazia nele era certeira, a sua outra mão ela acariciava as costas da mesma o que causava um sensação estranha de para Paulina de ser dominada de uma forma diferente, e conforme Lud ouvia a respiração da outra ficar mais e mais forte ela fazia mais pressão, mas então retirou a mão de das costas e por fim a penetrou várias e várias vezes, até que sentiu o corpo da mulher a sua frente cair no colchão sem forças. Ela riu travessa e foi até o ouvido dela dizendo "Isso é para você aprender a não me dar tanto prazer onde não posso berrar." Paulina riu, e minutos depois elas tomaram um banho juntas, apenas um banho onde se beijaram e se abraçaram. Deitadas nuas na cama envolvidas uma na outra novamente elas olhavam em silêncio a noite.

- Se a gente colocar esse colchão lá fora e fazer o que fizemos agora de pouco lá, existe chances de nos ver?

Ludwika falou

- Possivelmente, pensa as manchetes quando acordarmos. Seria o escândalo do ano, melhor de vários anos.

Paulina se virou para a loira a observando querendo ser escandalosa.

- Mas seria delicioso!

- É verdade o que me disse? – Lud franziu a testa – Sobre estar apaixonada?

Lud se arrumou na cama

- Sim, eu estou. É muita loucura, estamos vivendo exatamente o que nossas personagens estão...

- Não temos filhas juntas!

Pau disse para descontrair

- Isso é a parte fácil de providenciar, a diferença é que elas podem se assumir e viverem isso, mas nós...Não quero te arrastar para um lugar que não tem um futuro, quero dizer, não posso prometer um casamento e tal, e nossa..

- Não estou pedindo nada de você, e terminar com o Rodrigo é decisão minha, não estou pedindo que termine seu casamento apesar...

- Pau, sobre isso, a gente precisa conversar, eu não sou realmente casada com ele – Na hora Paulina lembrou das palavras de Oka e seu coração gelou, ela se levantou e se cobriu com o lençol – Calma, me deixa explicar por favor? – Ela fez sim com a cabeça – Você deve ter ouvido da Oka que ele é gay, e temos um acordo e a família dele é perigosa...

- Como você sabe? Digo ela me disse isso...

Paulina estava assustada e curiosa.

- Por que eu não sou surda e nem idiota, mas não é bem isso. Mas agora eu realmente apenas queria dormir com você sem falar nele ou no Rodrigo, a gente acabou de fazer amor, como eu nunca fiz na vida nem quando ficamos juntas a primeira vez. Acredita que falarei tudo a você? Mas depois, pode voltar a colocar seu corpo no meu para eu dormir em paz?

- Eu confio em você, mas temos que dormir mesmo?

Ela arqueou a sobrancelha com um sorriso travesso no rosto, e Lud sorriu começando um novo beijo, e desta vez elas adormeceram se beijando de canseira. Com toda certeza essa paz não iria durar e ela precisavam aproveitar.

Cidade do México.

- Rodrigo meu querido, que bom te ver, posso ajudar?

Falou a mãe de Paulina ao receber o ex genro em casa, sem saber de todo o ocorrido com a filha.

- Sim, gostaria de falar sobre Paulina com a senhora e minha intenções.

Falou o rapaz sentando-se no sofá da casa da mulher.

- Sou toda ouvidos!

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