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STELLA NARRANDO
- Oi, pobres! - disse o Dopre, entrando em sua live no TikTok.
Em uma hora, iríamos para o Coliseu, e ele decidiu abrir uma live para seus fãs.
Eu estava sentada em seu colo, com as costas apoiadas em seu peito, enquanto ele interagia com o público.
- "Quem tá aí com você?" - ele leu uma das perguntas que apareceram na tela.
- Não me mostra! - falei, colocando a mão na frente da câmera.
- Larga de ser enjoada, aqui ó, a Stella, gente - ele respondeu, tirando minha mão e apontando a câmera na minha direção.
- Nossa, eu disse que não era pra me mostrar - fiz um bico, fingindo estar irritada.
- Você tá linda, toda arrumada pro Coliseu. Nem sei pra que toda essa produção - ele comentou, sorrindo.
- É pro Fael - falei rindo, e ele imediatamente fechou a cara. - Alguém gravou a cara dele? Eu preciso ter um vídeo da reação que ele fez na minha galeria! - falei, soltando uma risada alta.
- Nossa, mas que menina sem graça - disse ele, balançando a cabeça negativamente.
- Olha! Ganhamos duas rosas! - apontei para a tela.
- Eu não preciso do dinheiro de vocês não, seus pobres - ele falou, e eu neguei com a cabeça, sorrindo.
- Como vocês conseguem ser fãs de alguém que chama vocês de pobres? Virem meus fãs, porque eu sim sou legal com todo mundo!
- "Ninguém aqui é fã do Dopre, estamos aqui pra zoar." - ele leu outro comentário, e nós dois rimos.
- Aah, entendi, entendi. Virem meus fãs, gente! Eu noto todo mundo, ainda mais os shippers de Barbosa e Fael - falei, e o Dopre apertou minha coxa, não gostando nada da brincadeira.
- Aí já tá virando zona, não tô gostando não - ele disse, fazendo um bico emburrado.
- Tô brincando, amores! O Fael é só meu amigo - falei, mostrando a língua para a câmera.
- Hm... - ele resmungou, sem muita convicção, enquanto lia os comentários.
- A primeira pessoa que fizer um pacote de figurinhas com as caras do Dopre hoje e me mandar, eu dou o número dele pra pessoa - falei, provocando.
- Oxi, tá doida? - ele me olhou indignado.
- Número é demais, né? - perguntei, e ele concordou. - Vai receber um vídeo dele mandando beijo, então - sorri.
- Menos pior
- Menos pior? Tudo que eu falo tá ruim pra você também? - perguntei, cruzando os braços, fingindo estar ofendida.
- Aiai... você se estressa muito rápido - ele respondeu, me dando um beijo na bochecha.
- Faz a live sozinho agora, então - falei, tentando me levantar do colo dele, mas ele me puxou pela cintura, me fazendo sentar novamente.
- Fica aqui, estressadinha - disse ele, me abraçando, enquanto eu olhava séria para ele.
"A Barbosa tá no colo do Dopre?" li um comentário na live e soltei uma risada baixa, apontando para o comentário para que o Pedro também visse.
- Olha, ganhamos um coração! - ele disse sorrindo, mas logo depois o celular dele começou a travar.
- Tu precisa trocar essa bomba urgente - falei, rindo da situação.
- Vou tirar dinheiro do cu, só se for.
- Vai ali na esquina, tu é bonito, várias meninas iam pagar pra você comer elas - brinquei, dando uma risada.
- Ah, gostei da ideia, hein? Ganhar dinheiro e comer mulher - ele disse rindo, e eu imediatamente fechei a cara.
- Vai lá com elas então - falei, cruzando os braços e fingindo estar brava.
- Elas quem, doida? Tô zoando, foi você que deu a ideia, ué! - disse ele, rindo.
- Eu tava zoando, seu corno - dei um tapa nele, e ele riu mais ainda.
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Estávamos na praça, depois da batalha. Todo mundo estava com preguiça de voltar para casa, então resolvemos ficar um pouco mais por ali.
- Nossa, mas essa menina não cala a boca não? - sussurrei no ouvido do Dopre, irritada com alguém que falava alto demais.
- Deixa ela, pô - ele respondeu baixinho, e eu olhei feio para ele.
- Vai lá ouvir ela de mais perto então - sussurrei de volta, fazendo um gesto com a mão para que ele se aproximasse da garota.
- Nossa, tô brincando, gata - disse ele, rindo baixo.
- A DR entre sussurros - o Grecco comentou alto, nos gravando. Eu mostrei o dedo do meio para ele, sem nem pensar duas vezes.
- Ai, eu vou lá pegar uma bebida - falei, levantando, e o Pedro veio logo atrás de mim. - Vai virar minha sombra agora?
- Oxi, vou - respondeu ele, e eu soltei uma risada sem graça.
Comprei a bebida e, no caminho de volta, eu e o Pedro tiramos uma foto refletida no vidro de um carro estacionado.
Voltamos para a rodinha e direcionei meu olhar para o Brennuz, que estava com a Liz no colo.
- Cadê o dindo? Achou! - ele dizia, brincando com ela, e a menina soltava gargalhadas gostosas.
O Brennuz sempre tenta ser sério, mas basta pegar a Liz no colo que ele se desmonta.
- Dá um gole aí - o Kroy chegou, apontando para o meu copo.
- Caralho, hein? Toma - disse, entregando o copo para ele.
Enquanto ele bebia, me sentei novamente ao lado do Dopre, que me puxou para mais perto, como se estivesse me protegendo da bagunça ao nosso redor.
- Eu acho que o dia de hoje acabou rendendo mais do que eu imaginava - ele disse, sorrindo para mim, e eu apenas retribuí, encostando minha cabeça em seu ombro.
Naquele momento, a confusão e os sorrisos pareciam ser tudo o que importava.
