Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
SOFIA NARRANDO
- Pedro Henrique, essa é a última vez que eu te mando levantar pra gente ir embora. Na próxima, eu vou te puxar pela orelha até a saída - digo, tentando levantá-lo.
- Não me dá bronca... só a Stella me dava bronca - ele faz um bico, com o rosto inchado. - Ai, a Stella... - e começa a chorar de novo.
- Eu mereço isso, né? - falo, apoiando ele no meu ombro e ajudando-o a caminhar até a saída.
Saímos da casa, sem conseguir nos despedir de todo mundo. Infelizmente, estou praticamente carregando uma criança e não dava pra ser diferente.
Nossos amigos estavam na frente da casa pedindo um Uber, ninguém estava em condições de dirigir ou de caminhar até a esquina.
- Me dá uma tragada? - Dopre pede, estendendo a mão pro Kroy que estava com um baseado. Antes de entregar, dou um tapa na mão dele.
- Tá doido? Olha o estado dele e você quer piorar? - dou uma bronca.
Sento no chão, acomodando Dopre deitado no meu colo. Ele parece esgotado.
- Essa parte aqui tá doendo - ele aponta para os olhos, ainda vermelhos e inchados.
- Você ficou passando a mão no rosto pra secar as lágrimas. Vai arder mesmo. Depois a gente passa alguma coisa.
- Cadê a Barbosa? - Tavin pergunta, olhando ao redor. Dou de ombros.
Depois de alguns minutos, vejo a Stella sair da casa acompanhada do Mikezin. Arregalo os olhos e taco minha blusa de frio no rosto do Dopre.
- Ai, louca! - ele diz, tentando tirar a blusa.
- É pra você tentar dormir e não deixar a luz na sua cara. Vai, dorme um pouco - falo, ajeitando a blusa no rosto dele.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Vai, menino, levanta - digo, sacudindo o ombro de Dopre, que não quer sair do banheiro.
- Deixa eu ficar aquiii... - ele responde, encostando a cabeça no vaso sanitário.
