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STELLA NARRANDO

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STELLA NARRANDO

- Para de desviar dos meus beijos, menina chata - reclamou o Pedro, claramente estressado.

Estávamos voltando para casa. Já havíamos pegado o metrô, e agora precisávamos caminhar um pouco até chegar ao nosso destino.

- Agora que eu não vou te beijar mesmo, está me humilhando aí - falei, afastando-me e indo para perto da Sofia. Ele então saiu correndo e pulou em cima do Brennuz. - Olha só, fica vendo, os dois vão cair no chão - comentei para a Sofia.

Dito e feito. O Brennuz se assustou e acabou caindo, levando o Pedro junto com ele. Ambos caíram de cara no asfalto, e o Dopre machucou a boca.

- Ai, porra! - disse ele, vindo em minha direção.

- Você não sossega, era óbvio que isso ia acontecer - falei, rindo da situação.

- Me dá um beijinho pra sarar - ele me puxou para perto.

- Eu não, acabou de meter a boca nesse chão sujo, eca - respondi, tampando minha boca, e ele deu risada. - Esse tênis está acabando com o meu pé - fiz uma careta.

- Usa o meu.

- O quê?

- Eu tiro o meu e você usa, é maior e não vai machucar - disse ele, já começando a tirar os tênis.

- Você tá falando sério? - perguntei, fazendo um bico.

- Oxi, claro que tô. Tira aí seu tênis que eu seguro pra você - ele respondeu.

- Ai, eu não te mereço - falei, tirando meu tênis.

- Larga desses papos aí, shiu - ele disse, fazendo um gesto de silêncio com o dedo, como se não fosse nada demais.

- Larga desses papos aí, shiu - ele disse, fazendo um gesto de silêncio com o dedo, como se não fosse nada demais

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Me certifiquei de que a Liz estava dormindo na cama e me deitei no colchão no chão, ao lado.

Hoje tinha sido um dia muito agitado, e eu só queria descansar. Todo mundo ainda estava lá embaixo fazendo bagunça, mas eu precisava de um pouco de sossego.

De repente, senti um peso deitar em cima de mim.

- Ai, menino, quer me matar de susto é? - reclamei, e ele soltou uma risada baixa.

- Quero ir a um jogo do Santos com você - disse ele, afastando o cabelo do meu rosto.

- Pra quê? Pra gente gastar dinheiro pra ver eles perderem? Domingo eles perderam de sete a um, SETE! - falei, indignada.

- Ah, mas o que importa é ver eles jogando, né? - ele disse, me olhando, enquanto eu mexia no cabelo dele.

- Qual jogo você quer ir?

- Contra o Flamengo - ele respondeu, e eu soltei uma risada baixa.

- Tá doido? A gente vai gastar dinheiro à toa, ver o Santos perder pessoalmente - falei, e ele passou o braço pela minha cintura.

- Ah, pelo menos a gente foi ver o jogo juntos, né?

- Então a gente vai - falei, e ele abriu um sorriso.

- É estranho ficar assim com você.

- Por quê?

- Você me odiava - ele disse, e eu neguei com a cabeça.

- Não era bem ódio. Você me atazanava e eu me estressava. Era só uma raivinha de criança.

- De criança que durou até uns meses atrás.

- A gente cresceu, e você não parou de me atazanar - falei, e ele riu contra meu pescoço.

- É engraçado ver você estressada.

- Não é, não... Você tá me esmagando - fiz um bico.

- Desculpa - ele disse, rindo, se deitando ao meu lado e me puxando pela cintura.

- Tô com sono - falei, passando a mão no rosto dele.

- Dorme, uai.

Eu estava comendo um pão com ovo enquanto os outros discutiam o que faríamos hoje

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Eu estava comendo um pão com ovo enquanto os outros discutiam o que faríamos hoje.

- Hoje é nosso último dia aqui. A gente deveria ficar na piscina da casa pra não ficar dez vezes mais cansado na viagem - sugeriu a Kakau.

- Mas não é sempre que tem uma praia perto - o Bask contestou.

- Então vai você pra porra da praia - a Kakau se estressou.

- Eita, que isso, gente? - o Dopre falou entrando na cozinha. - Bom dia - ele me deu um selinho.

- Oxi, o que eu perdi aqui? - o Tavin perguntou, e a Sofia soltou uma risada.

- Ah, pelo amor de Deus, não é possível que você seja tão lerdo assim - Sofia respondeu.

- É possível sim. Explica aí.

- Eles ficaram no ônibus grudados, aí ontem depois da batalha, eles ficaram lá conversando. Pra onde a Stella ia, o Dopre ia atrás.

- Ah, mas eu não ia prestar atenção nesses pequenos detalhes, ué - disse Tavin, e Pedro se sentou ao meu lado.

- Fica de boa, eu também não percebi - o Kairos falou, consolando o Tavin de forma engraçada.

- Ai ai, vocês são burros - disse o Guri.

- Como se você tivesse percebido antes da viagem - rebateu o Pedro.

- Mas eu percebi! Tenho certeza que vocês se beijaram lá no desafio do Jota. A Barbosa estava com cara de cu, e o Dopre sorrindo demais, tava óbvio.

- Vocês se beijaram e não me contaram? Poxa, eu que fiz isso acontecer - o Jotapê falou, indignado.

- Mas nenhum dos meninos sabia. Só o Barreto, porque ele percebeu que eu estava diferente. Se vocês prestassem mais atenção em mim, saberiam.

- Nossa, mas aí já foi esculacho - disse o Brennuz, e eu sorri.

O dia estava apenas começando, e já dava para sentir que seria cheio de risos e provocações, como sempre. A bagunça, as conversas atravessadas e as brincadeiras se tornaram uma rotina confortável e, por mais que fosse o último dia ali, eu sabia que aquelas memórias iam durar muito mais do que qualquer viagem.

STAR SHOPPING, Nle DopreOnde histórias criam vida. Descubra agora