Namorada de aluguel ( Parte V )

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Olá sugadoras de contos!!!!

Cheguei no último dia do mês, mas cheguei! Deixa eu respirar um pouquinho 😮😗😮😗😮😗😮🫡

O capítulo de hoje tem tanta coisa, espero que vocês aproveitem cada pedacinho, não leia muito rápido, viu?

Deixo na imagem abaixo a fotinha do novo casal e o vestido da insaciável. Gostaram?

Bom, vamos ao capítulo!!!

°°°

Capítulo 28

Jimin estava diferente, ainda mais quieto que o normal,  não precisava ser um gênio para ver o óbvio, o único problema é que isso me incomodava mais do que deveria. Agora tenho consciência que não devo ultrapassar o limite. A conversa de ontem deixou a barreira entre nós muito maior, como dar um passo adiante com um beijo e dez para trás após descobrir seu passado obscuro.

Ah, eu deveria saber. Jimin tem um jeito irritante de agir. Ele se aproxima lentamente como um gato arisco que está pronto para fugir a qualquer instante ao som do menor ruído. Dá vontade de segurar e dizer pra ele ficar calmo, respirar e seguir o baile de onde paramos. Mas, eu sei que as coisas não funcionam assim, não com Park Jimin. Tudo é mil vezes mais complicado. E não só com ele. 

— Essa gente que veio casar no meu quintal, tem que pegar a vassoura pra espantar eles. Que negócio é esse? Cadê meus seguranças? — Era o berro da vovó. 

Aquela cena seria digna de algum programa de comédia de tv. A vovó gritava escorada na larga janela. Dali era possível ter uma visão privilegiada do casamento por completo, assim como o mar cobrindo o horizonte. 

— São seus netos, não são estranhos. — A mãe de Jimin explicou calmamente, à medida que se aproximava para ajudar a enfermeira, que tentava afastar vovó da janela. 

— Quem falou em tomar banho? Eu já tomei, não foi Kiara? — Contrariada, ela agarrou a borda da janela como um gato. 

Vendo aquela situação toda, eu queria muito rir, mas não seria elegante. Então, me mantive quietinha num canto. 

— Vamos, senhora Park. Solte! — Kiara, a enfermeira, já estava suando ali, seu penteado estava se desfazendo como um sorvete derretendo no calor, e seu rosto vermelho denunciava o esforço que fazia para manter a calma.  Apesar dos pesares, ela é humana e já deve estar no seu limite. Porém, sua voz ainda era doce e suave como veludo. 

Paciente, simpática, e gosta de cuidar dos outros. Ela seria uma boa opção para Jimin. Já conhece a família, sabe como se comportar. Ela sim seria uma boa nora. Se isso acontecer, os problemas de Jimin podem acabar, e nós nunca mais precisaremos de acordos. E eu não vou mais ter contato com a família. Sem falso namoro. Seria um bom plano, não é? 

— É O CASAMENTO DOS SEUS NETOS, VELHA DOIDA! — De repente, a mãe de Jimin gritou, sem um pingo de paciência . 

Diferente da enfermeira, ela tinha pressa para resolver aquele contratempo. Já que a vovó havia deixado o quarto virar um caos, enquanto   xingava todos os convidados lá embaixo. A enfermeira dando a vida pra tirá-la do parapeito. A mãe de Jimin berrando de longe, provavelmente se segurando, porque se ela usasse a força partiria a velha ao meio. Era tudo caótico demais, assim como qualquer família comum. 

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