capítulo 06

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Flores.

  Mais um buquê de rosas vermelhas fora posto hoje de manhã na porta do meu apartamento. E dessa vez vinha com um bilhete em dourado gravado;

"Imagino que as rosas passadas já estão muchas como minha paciência, hoje acaba seu prazo de uma semana, esteja pronta a noite"
                                            — S.H




Meu estômago revirava alto enquanto eu olhava o enorme arranjo a minha frente no vaso laranja em que as coloqueis. O cartão eu havia jogado fora, não queria nenhum vestígio em casa que foi Sanzu que me mandou as flores. O porque exatamente dele mandar esse tipo de presente eu ainda não havia entendido, era demasiado extravagante assim como ele - claro - entretanto para mim, não fazia sentindo algum os buquê de flores enviados.

Eu sabia exatamente que hoje acabava o prazo em que pedi, para finalmente negociarmos e ficarmos quites. No final foi bom o tempo, pois eu sabia agora exatamente o que pediria a ele, e acho que seria bem difícil dele negar, afinal esse era o nosso combinado.

— Olha, algum namorado lhe enviou estes arranjos? - a frase solta do meu pai me tirou dos meus devaneios — Parece caro. - suas mãos tocavam em algumas pétalas dás flores

— Claro que não, foi enviado como agradecimento por um paciente. - não havia mentindo, mas omitido boa parte da verdade.

— Não sabia que podia sair com seus pacientes, e a ética profissional? - revirei meus olhos.

— Eu não saí com ninguém, pai!



Sendo a única coisa que eu disse, antes de sair daquele apartamento sem que meu progenitor me enchesse de mil perguntas das quais eu não queria responder, e também eu já estava atrasada para o hospital. Essa semana teria uma densa carga de residência e provas no final do mês, então o tempo e a semana não seriam meus amigos, porquê conciliar minha vida pessoal, profissional e estudantil estava começando a parecer um enorme desafio para mim do qual eu tivesse medo de não dar mais conta. Então eu precisava de foco!

Porém ultimamente estava difícil, no final dos dias tudo sempre acabava me lembrando aos acasos daquele homem de cabelos rosados.












{ Enquanto isso, em algum lugar em Tóquio - Japão}

Era um lugar de pouco acesso, escuro, frio e gelado, e o único som que saia de lá era os gritos dos infames traidores da BOTEN, sendo a maior facção criminosa que o país desenvolvido de Tóquio tinha.

Os dois homens reunidos ali assistam de forma gloriosa a queda do homem amarrado a frente deles. O motivo pelo qual ele iria morrer hoje? Não tinha o certo, apenas um traidor do qual Manjiro Sano não quis aturar dor de cabeça e mandou que seus fiéis resolvessem o problema.

— Sanzu acabe logo com isso, não precisa arrancar os dez dedos desse otario - Ran o gêmeo mais velho de Rindou comentou enquanto acendia um cigarro de menta para suprir seu vício em cannabis.

— Cala boca Ran, esse desgraçado não estava assediando a própria sobrinha? Só está tendo o que merece também. - O traidor hoje mais cedo havia causado um caos pela cidade, o que deixou a BOTEN extremamente em alerta, qualquer briga com muito alarde era perigoso para a gangue.

O rosado continuando seu trabalho, fechou o alicante de pressão no dedo indicador do homem a sua frente, e o gritos alto permanceram junto ao banho de sangue que se fazia em cima do corpo.

 ━━━ 𝐈𝐍𝐒𝐊𝐍𝐄 | sanzu haruchiyoOnde histórias criam vida. Descubra agora