[...] 𝐈𝐍𝐒𝐀𝐍𝐎 [+𝟏𝟖]
Sanzu Haruchiyo é alguém instável mentalmente, de um jeito insano e delirante ele domina boa parte do submundo. Entretanto quando cai em um armadilha de gangue, Sanzu se encontra nas mãos de [Nome], uma enfermeira que lite...
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— Que porra foi essa no seu rosto, [Nome]?
Ouvir aquilo me gelou um pouco, mesmo eu sabendo que não devia satisfação algum a Sanzu o meu cérebro congelou tento diluir alguma explicação para ele. O que me irritava, já que eu ficava em uma luta constante do que deveria falar para o homem a minha frente.
— Ah. - comecei breve me afastando com urgência do toque dele. — Um paciente deve ter me machucado hoje, sei lá, teve muita correria e empurra empurra. - dei de ombros.
O pior era que, o que quer eu falasse para Haruchiyo eu sentia que ele saberia que fosse mentira. Entretanto, contar a ele o que ocorreu era ultrapassar demasiado a linha da minha vida pessoal, do qual eu não queria que ninguém além de mim mesma soubesse o quão trágico e patético era eu mesma.
— Está mentindo. - sabia.
— E se estiver? isso não é da sua conta! - eu me esquivei, tinha grande noção que não deveria me comportar como uma criancinha em sua frente, mas Sanzu me pressionava demais, o que me deixava nervosa.
— Olha! - ele riu — Está começando mostra suas garras enfermeira? - eu queria muito revirar meus olhos, mas me contentei cruzando meus braços.
— Não seja tão infantil Sanzu. - vi o sorriso no seu rosto crescer ainda mais.
— Esse só não é o momento para conversamos, tá bom? - Eu mesma disse antes que ele pudesse devolver com algo reativo.
Vi ele me encarar sério, o que me deixou mais aflita. No momento eu sentia que lidar com o pior paciente do hospital era mais fácil do que lidar com Sanzu.
— Estarei dando mais tempo a você então, que horas você sai? - eu o olhei incrédula.
No mesmo instante peguei meu celular e abri a aba de contatos e o entreguei.
— Coloque seu número aí', quando eu estiver em um horário bom amanhã te' mandarei mensagem. - cruzei meus braços, me senti satisfeita quando o vi me obedecer.
Até parece que eu iria sair cansada do plantão e direto encontrar o homem a minha frente, sei que tínhamos um acordo, mas ele ainda não era a pessoa mais importante do mundo, e que no momento irei priorizar esse pessoal de importância em mim mesma, afinal, pelo menos um banho gostaria de tomar.
— E se você não me mandar? - sua voz alta me despertou dos meus pensamentos.
— Não sou tão boba, claro que irei te procurar. - disse no fim, e eu vi seu olhar dando por vencido.
