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Chapter 7

Eu e as meninas estavamos voltando para a sala principal onde os outros estavam enquanto conversávamos sobre coisas mais aleatórias possíveis que vinham na cabeça de cada uma

De repente sem que ninguém de nós três percebêssemos, já estavamos na sala principal e paramos na frente da mesa, ainda conversando.

Começamos a conversar sobre coisas traumáticas na nossa vida e, nunca tive traumas além dos pesadelos, visões e vozes, mas não queria compartilhar isso com elas, ia estragar o clima e, não quero que ninguém descubra meus problemas.

Quem não pode resolver meus problemas, não precisa saber deles.

— Mas, meninas, tenho certeza que nenhum desses traumas de vocês tenha sido pior do que o Theodore pegando na minha cintura no corredor. — Digo dividindo meu olhar entre as duas com um tom sério na voz, mas claramente como uma brincadeira.

Eu estava com um sorriso divertido no rosto mas as duas estavam com os olhos arregalados e, variando o olhar entre mim e algo que eu não sei oque é, mas estava próximo demais da minha figura.

Oh ou.

Meu sorriso sumiu e olhei desesperada pra elas antes de colocar um sorriso falso no rosto e me virar pra trás, encontrando a única pessoa pela qual eu não queria ter encontrado.

Mais uma vez, Theo?

As duas falsas viraram de costas e começaram a andar pra longe sem nem mesmo me ajudar, fingindo que não presenciaram um dos piores acontecimentos da minha vida.

— Não gosta que eu coloque minhas mãos na sua cintura? — Theo pergunta com um sorriso malicioso enquanto olha pro meu rosto que antes era uma expressão falsamente alegre.

— Não é isso, eu... eu nunca... — Minha voz saí mais trêmula e idiota possível, mesmo que eu me esforce o máximo pra parecer normal.

Theo dá um passo pra frente se aproximando até demais com um sorriso malicioso e esfomeado no rosto.

— Não se preocupa, princesa. Você se acostuma. — O filha da puta diz, quase me comendo.

— Que bom. — Respondo envergonhada dando um sorriso falso e então começo a andar pro lado, indo em direção as minhas amigas.

Ando o mais rápido que posso e quando olho pra trás, Theo continua com o mesmo sorriso malicioso no rosto enquanto me encara andar até o mais longe possível.

Finalmente chego do lado das minhas amigas e dou um tapa na nuca de cada uma, forte o suficiente para as duas abaixarem um pouco com a mão na cabeça, resmungando de dor.

— Essa doeu. — Vejo Daniel falar baixinho na frente delas com uma expressão de falsa dor, mas ignoro e volto a atenção para as duas idiotas na minha frente.

Obsessão em ChamasOnde histórias criam vida. Descubra agora