Forgive | JIKOOK

Capítulo 62

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Capítulo atrasado por motivos de: eu fui viajar e não tive tempo de escrever nada. O legal envolvendo a fanfic e a minha viagem é que eu pude conhecer alguns lugares citados aqui, como por exemplo o fucking palácio imperial do Japão!! Simplesmente incrível.

Mas, ainda assim, eu infelizmente vou precisar dizer que o tempo entre as atualizações vai aumentar mesmo. Acontece que até agora eu já tinha tudo escrito, então o que eu fazia era corrigir, retirar e acrescentar coisas, então ficava fácil postar um capítulo de +22 mil palavras por semana. Mas agora a minha colher de chá acabou e vou precisar de mais tempo pra terminar os capítulos. Principalmente porque agora meu trabalho tá mais puxado, mas eu vou viajar de novo nas próximas semanas e espero conseguir escrever bastante durante os voos.

Enfim, espero que entendam. Se demorar a sair atualização, não é porque eu desisti da história, e sim porque a vida de imigrante não é fácil ✌︎('ω')✌︎

Fiquem agora com a atualização de hoje!

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Como era de se esperar para o final do mês de outubro, quando o navio que transportava Younghyun e Mathieu finalmente atracou no porto de Busan, o clima estava frio. Não tão frio quanto costumava ser em Nova Iorque nessa época do ano, mas ainda assim a temperatura estava baixa o suficiente para fazer a dupla de amigos se vestir em casacos pesados antes de abandonar a cabine onde passaram as últimas noites e deixar o barco de vez.

Durante toda a viagem de trem até o distrito onde nasceu, cresceu e morou por anos, Younghyun ainda estava sem acreditar que ele estava de volta ao seu país de origem. Todo o caminho foi percorrido com Younghyun olhando para o lado de fora da janela, assistindo e admirando as paisagens que por muitos anos ele pensou que jamais iria voltar a ver. Ao mesmo tempo, Mathieu também falava sobre o seu término com James.

O fim do relacionamento ainda era recente. Ao descobrir que o francês passaria uma temporada indeterminada na Coreia, James quis terminar o relacionamento por não aguentar mais ser, assim como ele mesmo havia dito, 'a segunda opção de Mathieu'. Tal fala havia deixado Younghyun se sentindo culpado. Afinal, o Gouy vinha passando os últimos meses praticamente girando ao seu redor, com medo de que ele voltasse a tentar acabar com a própria vida.

No entanto, Mathieu apenas pôde tentar ficar triste. Ele realmente se esforçou para se sentir melancólico e chateado, mas como ele se emocionaria por terminar com um filho da mãe egoísta que não compreendia que ele jurou cuidar de Younghyun, que ele queria cuidar de seu melhor amigo e que, em sua mente, amigos faziam parte de sua família e nada era mais importante que a sua família?

Na verdade, Mathieu considerava Yuto e Younghyun mais como família do que alguns membros da sua própria família de sangue. Os seus melhores amigos eram uma constante em sua vida que durou e, se dependesse dele, duraria por mais muitos anos. Eles se viam todos os dias, contavam tudo um para o outro e se protegiam com todas as armas que tinham à disposição sem nunca hesitar. Eles eram como um pequeno exército leal e forte e Mathieu jamais colocaria tal amizade em risco por causa de qualquer outra pessoa.

Namorados iam e vinham. Mathieu sabia que um dia ele iria encontrar alguém que iria o amar incondicionalmente, que iria o entender e o respeitar plenamente. Era só uma questão de tempo até que o Gouy pudesse encontrar o verdadeiro amor da sua vida.