Pov Greg 4-7

780 71 34
                                    

✈︎

Chegamos em uma área bem verde com um bosque grande, meu pai estacionou e descemos do carro, como um menino muito centrado e nem um pouco emocionado já estava procurando por ela no momento que meus pés chegaram ao chão.

Ela estava segurando a mão da irmã mais nova e estava perto de Donna, acho que é Donna o nome dela. Fomos em direção a casa e um barulho irritante tomava conta do local.

- Pai o que aquela máquina faz? - Becky pergunta quando chegamos na entrada da casa.

- Ela segura as mariposas filha. - Meu pai responde e eu reviro meus olhos.

- E pra onde as levam? - Ela volta a perguntar.

- Pro inferno! - O Higgins fala e dou risada.

- Não fala assim. - Meu pai repreende o loiro.

- Perdão vão pro México! - Marcus fala sendo irônico e eu sorri, ouvi a risada de Niara e olhei para ela sorrindo.

- É-é uma descarga elétrica que faz as mariposas assim dormirem é-é eletricamente. - Meu pai responde olhando para minha mãe buscando aprovação e ela concorda.

- São eletrocutadas? - Ela pergunta enquanto ele nega incansavelmente. - Papai elas morrem?

- Elas morrem? - Charlotte e Donna perguntam em coro.

- É sério Charlotte? - Niara pergunta indignada. Eu olho para ela que olhava para a irmã se escondendo atrás dela.

- Papai não! - Becky fala e a máquina continua fritando as mariposas.

- Não! Não, tá tudo sob controle, eu só vou dar uma ajustadinha aqui e... - Meu pai sobe as escadas correndo e tira o negócio barulhento da tomada. - Elas estão bem, eu prometo filha, ó essa aqui. - Ele pega uma mariposa e joga ela pra cima, que ridículo, óbvio que ia cair. - Eeee ela ta dormindo.

- Tá morta pai! - Eu falo já cansado dessa palhaçada e minha mãe me belisca, caramba!

- Um balanço de varanda! Eu já sei o que vou fazer nesse fim de semana. - A velha grandona de chapéu feio sobe as escadas e derruba Keithie com um empurrão agora não é só mais a mariposa que tá morta. Aí ela vai e pisa na Mariposa morta.

- Agora morreu. - Meu pai fala e todos subimos as escadas. O baixinho com penteado de cantor de rock antigo abre a porta por dentro fazendo uma cena dramática.

- Bem vindos a 1978, a casa do lago. - Ele fala fazendo uma dramática apresentação. A casa é bem bonita, rústica, diferente do que eu tô acostumado, eu espero que tenha wi-fi.

- Não me lembrava que era tão grande. - Marcus diz abraçado ao Rob andando pela sala.

- Essa é a minha cozinha! - O pai de Niara fala entrando e sua mãe faz careta.

- Ah por favor, chega de cozinha. - Ela reclama.

- É toda sua papai. - Niara o conforta e ele a abraça de lado sorrindo para mim.

- Isso aqui é tipo um acampamento pai? - Eu perguntei.

- Parece um episódio de Lost. - Meu irmão fala e eu concordo.

- Um órgão! - Donna passa correndo até o instrumento e começa a bater e fazer um bagulho insuportável, pleo amor de Deus garota!

- Filha não pode ficar batendo assim. - A mãe dela corre até ela.

- Eu gosto de fazer assim! - Ela fala e continua batendo e Sally tenta fazer ela parar.

- Ninguém liga se você gosta, a sua mãe mandou parar, então para! - Niara fala alto suficiente fazendo a garota para de fazer bagunça e todos nós olharmos para ela, eu obviamente admirado, pode brigar assim comigo se quiser, eu deixo!

Niara • ✿︎ • Greg Feder Onde histórias criam vida. Descubra agora