𝗠𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗠𝗶𝘀𝘀𝗮̃𝗼 𝗘́ 𝗡𝗮̃𝗼 𝗧𝗲 𝗔𝗺𝗮𝗿 | ( hyunlix )

1. Missão Inesperada

(   𝘼𝙐𝙏𝙊𝙍𝘼   )

Em uma manhã ensolarada como sempre na cidade de Sydney na Austrália. Lee Felix aproveitava sua própria companhia, sentado em seu sofá de couro branco enquanto observa a vista paradisíaca em sua grande casa, o jornal diário passava na grande televisão, mas o ômega nem se quer ligava para os assuntos, ele sabia que Sydney não tinha nada de muito importante acontecendo. No momento em que uma reportagem direto de Seoul passou no jornal, Felix tirou seus olhos de sua revista de moda e os direcionou a reportagem que o deixou com uma pontada de ansiedade e curiosidade:

❝Sequestros eminentes aumentam em quase 90% na capital da Coreia do Sul. Governo leva em consideração a junção de forças maiores para combater estes crimes que vem sendo ligados ao tráfico humano. Esperamos que quem quer que esteja lá em cima, proteja a todos em Seoul❞

Aquilo deixou Felix totalmente intrigado, mas logo foi interrompido pelo toque de seu celular

ㅡ Pois não, quem fala? ㅡ perguntou a quem quer que estivesse do outro lado da linha.

ㅡ Alô, senhor Felix, é a Interpol. Precisamos que você venha até a sede N°143 na Coreia do Sul para uma reunião de emergência. Sua passagem está paga, e há um hotel reservado para você por enquanto. Por favor, organize-se e venha o quanto antes. O pais necessita de ajudas maiores ㅡ uma voz feminina doce e reconhecível falava quase que ofegante deixando Felix mais nervoso ainda.

Rapidamente o mesmo se levanta e corre até seu closet aonde arruma freneticamente seus pertences e itens de valor. Todo aquele mistério quanto a tal missão o deixava mais confuso ainda fazendo-o se questionar sobre tudo

Porque uma reunião de emergência?

Porque eu?

Tantas perguntas, nenhuma resposta

🎱.

( 𝗛𝘄𝗮𝗻𝗴 𝗛𝘆𝘂𝗻𝗷𝗶𝗻  )

O treino exaustivo havia sido intenso. Após horas praticando tiro, a tensão que se acumulava em meus ombros precisava ser descarregada de alguma forma. E Momo, sempre ágil e determinada, era o adversário perfeito. Nossas trocas de golpes ressoavam pela sala vazia, os ecos dos socos e murmúrios abafados enchendo o ambiente com uma aura de brutalidade controlada. O silêncio pesado, quase sufocante, era quebrado apenas pelo impacto de nossos punhos e o esforço de nossa respiração, como uma sinfonia violenta, mas disciplinada.

Eu estava perto de desferir o golpe final. Com um movimento calculado, preparei-me para derrubá-la, sentindo a vitória próxima. Foi então que a porta se abriu bruscamente, e a figura de Jisung entrou na sala com uma presença inconfundível. Seu olhar severo percorreu o local, e eu senti a irritação borbulhar dentro de mim pela interrupção inesperada.

Minha vontade naquele momento era de fuzilá-lo ali mesmo, descarregando todo o estresse que ainda pulsava em minhas veias, mas ele ainda era meu amigo. E amigos, por mais que às vezes atrapalhem, têm o benefício da dúvida.

── Um minuto, prestem atenção em mim. ── Sua voz ecoou com autoridade enquanto ele levantava o revólver, um gesto que significava atenção absoluta dentro da máfia Harbour. Todos sabiam o que aquele sinal significava: era hora de escutar.

Seus olhos se fixaram em mim, e um calafrio percorreu minha espinha quando ele mencionou o nome de meu pai.

── O senhor Hwang... ── começou Jisung, hesitando por um segundo, como se escolhesse cuidadosamente suas palavras. ── Ele veio nos visitar e está nos chamando para uma reunião. Parece que há algo importante que precisa ser discutido... algo envolvendo o governo, ou algo do tipo. ── A ansiedade em sua voz era perceptível enquanto gesticulava com as mãos, indicando que deveríamos segui-lo. Sem perder tempo, ele subiu a escada e desapareceu de vista.