Maldito Religioso

Algo mudou...

NÃO SEJA UM LEITOR FANTASMA!

deem sugestões, gente. 🤍

Fiquem com o capítulo que reescrevi.
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- Duas semanas depois daquela maldita missão, Hidan não me deixou em paz. Eu evitava sair do quarto pra não ter que trombar com ele pela casa. Porém, existe uma pessoazinha nessa organização, que é como a mãe de todos nós.

- Kakuzu, sai desse quarto! Faz três dias que não vemos sua cara. - Konan grita do lado de fora do meu quarto. Era a quarta vez só hoje que ela tinha me chamado.

- Eu tô ocupado, apenas me deixe em paz. - falo, sem mais esperanças de que ela parasse de tentar arrombar a porta. - Você não comeu nada nesses dias. Saia pra se alimentar. - Ela fala novamente.

- não preciso comer. Eu tenho cinco corações, não posso morrer.

- Ah, seu idiota! Abra essa porta antes que eu mesma arrombe e arranque esses cinco corações de você. - Frustado, decido abrir a porta, mas não pela ameaça fútil da mulher. Assim que Konan vê meu rosto, o dela se contorce.

- Cara, você dormiu? Sério mesmo, você tá acabado. - ela fala piscando os olhos várias vezes. - Ha. Obrigada pela parte que me toca. Tô muito ocupado com algumas coisas. - falo, suspirando pesadamente

- Ah, ótimo! Agora você vai recuperar toda essa força perdida. Acabei de preparar um jantar delicioso. - ela fala, me puxando pra fora do quarto. Aí caralho, não quero sair porém, eu não tinha a opção de ter escolha. Sigo a mandona pra cozinha e me sento na mesa. No mesmo segundo, Hidan olha pra mim com aquele olhar irritante e o sorrisinho insuportável nos lábios.

- Cansou de hibernar, ursão? - ele pergunta de forma irritante. Eu estava tão exausto que nem me dei ao trabalho de respondê-lo. O resto dos membros se reúnem na mesa conosco. Depois da janta, Konan me obrigou a fazer exercícios físicos. O que ela me fez fazer? Simples: lavar louça. Enquanto eu lavava, Hidan secava e Deidara guardava.

- Então, eu acabei nem perguntando. - ela dá uma pausa. - Como foi a missão com a Jinchuuriki do Nibi?

- Foi cansativo como todas as outras missões, mas pelo menos deu certo. - falo, enquanto abria a torneira.

- Ouvi falar que o Hidan deu um show lá. - o loiro explosivo comenta.

- Quem foi que disse isso, hein? - Hidan pergunta, rindo baixo. - Bom, uma coisa você pode ter certeza. Não foi eu. - Retruco, rachando seu ego imenso.

- mentiroso. - A mulher fala baixo, jurando que eu não conseguiria ouvir. Ignorei, como sempre faço. A louça estava limpa. Enxugo minhas mãos, e me viro pra voltar pro meu quarto.

- Ah! Não mesmo! Você vai ver filmes com a gente. Aproveite que o Pain não está em casa. - Konan diz, me puxando pelo braço. Que porra. - Não estou interessado. - falo, curto e seco. Porém, como sempre, ninguém me dá ouvidos. Sou puxado para a sala, e Konan me obriga a sentar no sofá. Cansado de lutar, cedi. O resto se junta no sofá, alguns sentam no chão em cima de almofadas.

- Então, qual filme vamos assistir? - Sasori pergunta. - Pelo amor de Deus, não deixem a Konan escolher. Tenho certeza que ela vai escolher um daqueles clichês insuportáveis. - Zetsu fala.

- Vocês são uns sem cultura. Bom, já que é assim, vai ser um filme de terror. - ela fala, pegando o controle da TV. - Vai ser invocação do mal dois. - ela fala, finalmente pondo o filme. E, felizmente, é meu filme favorito de toda a franquia. Pelo menos uma coisa boa.
Pisquei meus olhos e o filme acabou. Quase todo mundo tinha dormido.

- Kakuzu, você não vai voltar para aquele quarto depois de três dias trancado lá. Vamos todos dormir aqui na sala. - Konan fala, pedindo pra que todos se ajeitassem.

- Kakuzu, pega o colchão lá no quarto do Pain. - Konan fala, enquanto deixava o sofá maior. É um sofá cama que cabe até umas três pessoas. - Hidan, pega uns travesseiros lá também. - Ela adiciona, e Hidan me segue pro quarto. Sendo sincero, não estou nem um pouco afim de dormir amontoado com todo mundo. Mas Konan nunca deixaria eu voltar pro conforto do meu quarto, então só aceitarei.

- Voltamos com tudo. - Hidan exclama, enquanto segurava vários travesseiros e eu, o colchão. Arrumamos tudo pra deixar da maneira mais confortável possível, e dá maneira que acomodasse todos nós. Me deito no canto mais afastado de todos e espero impacientemente a Konan dar boa noite para todos ali presentes só pra, finalmente, fechar meus olhos e dormir.

Continua...