Salve-se (Tomarry) - | TRADUÇÃO |

Capítulo 1

Notas:

De alguma forma, continuo terminando aqui. Tenho certeza de que será uma parcela única. Tenho metade da história planejada e espero que ela termine quando eu continuar escrevendo a história. Haverá obscenidades, então prepare-se para isso. Espero que goste. Acho que escrevi isso porque queria muito uma fic com Harry como dragão. Espero que meu egoísmo tenha beneficiado você.

Capítulo 1

Texto do capítulo

Harry estremeceu com o estado de suas mãos. Todo o seu corpo chorava de dor, mas ele se recusou a deixar as lágrimas caírem. Ele não podia deixar seu tio ver o estado de sua fraqueza, sabendo que Vernon aproveitaria a oportunidade para abusar dele ainda mais, verbal ou fisicamente.

A cada respiração que ele respirava, suas costelas gemiam de dor, suas pernas esticavam cuidadosamente enquanto ele caminhava até a tábua quebrada que mantinha suas preciosas posições: sua varinha, capa e suprimentos médicos trouxas. Harry pegou a caixa médica, desinfetando cuidadosamente as mãos ensanguentadas, abafando um grito de dor no ombro. Com as mãos trêmulas, Harry os envolveu em bandagens brancas, rapidamente ficando vermelho por causa do sangue.

De sua jaula, Edwiges piou tristemente. Harry olhou para ela, seus olhos Avada brilhando de lágrimas, mas um pequeno sorriso no rosto. Ele se levantou, estendendo o dedo mindinho esquerdo, o único dedo que não sofreu ferimentos com a surra, para esfregar as penas brancas dela sem manchar seu pelo imaculado.

“Amanhã deixaremos este lugar”, ele sussurrou para ela com reverência. “Você não merece isso,” ele disse, uma lágrima silenciosa caindo de seu olho machucado ao pensar em Edwiges passando por tanta dor todos os dias. Ele levaria mil surras de seu tio, tia e primo antes de permitir que seu familiar fosse submetido a uma única surra.

"Hedwig", disse Harry depois de os dois olharem por um momento pela janela gradeada que seu tio consertou, "nunca mais voltaremos aqui." Ele prometeu. A meia-lua era a única coisa que iluminava seu quarto, não sendo permitida fonte de luz. “Eu não me importo com o que for preciso”, ele prometeu a ela, sua voz era uma mistura de raiva e desespero, o queixo tremendo sob o peso da fraqueza. "Não serei mais um escravo", disse Harry, Edwiges roçando a cabeça em seu dedo.

Harry sorriu fracamente, outra lágrima caindo de seu olho machucado e queimando seu lábio cortado. Harry lambeu a ferida, pensando em como a pegou, e piorando a situação da melhor e, inevitavelmente, pior maneira, enquanto puxava a mão dela e se dirigia para a cama.

Sem fazer barulho, Harry ficou deitado na cama, um dos dedos tocando os lábios, lembrando-se do outro que caiu sobre o seu.

O menino era dois anos mais velho que Harry. Ele era mais alto que Harry, um trouxa, e tinha cabelos castanhos mais longos. Ele se sentou ao lado de Harry no balanço no primeiro dia em que Harry o conheceu. O menino não disse nada a Harry naquele primeiro dia.

Harry ficou desconfortável em sua presença e saiu depois de cinco minutos.

Esse foi o começo do verão. Nenhum de seus amigos o contatou durante o feriado como prometeram, deixando Harry sozinho com os abusos que sua 'família' sujeitou a ele.

No dia seguinte, o menino disse a Harry que seu nome era Alex. Harry respondeu apenas dizendo seu próprio nome. Alex sorriu gentilmente para Harry, levantou-se de seu próprio balanço e caminhou atrás de Harry. Harry pensou que iria embora assim que soubesse seu nome, sendo ainda mais humilhado por fazer algo tão estúpido quanto confiar em alguém. Harry estava errado.