Voldemort estava sozinho de onde Harry pudesse vê-lo. O pequeno e assustado corpo de criança estava sendo embalado por Nagini perto de uma grande fogueira. Seus olhos estavam vermelhos, irritados e aparentemente em busca de vingança.
“Precisamos do menino”, ele sibilou baixinho. Nagini levantou a cabeça, virou-a para a porta e mostrou a língua, cheirando a área. Harry olhou para a porta. Não é surpresa que não tenha sido aberto. “Dumbledore foi tolo em seu pensamento,” ele disse asperamente. “Ele morrerá no final da terceira tarefa”, disse Voldemort. Harry se virou quando sentiu seu corpo sendo afastado do Lorde das Trevas.
Ele estava no que só poderia ser chamado de barraco. Estava ainda mais dilapidado do que aquele que ficava nos arredores de Hogwarts, mas mesmo assim era um barraco. Harry sentiu uma sensação de puxão no peito. Ele caminhou até lá, seguindo a sensação de que o sonho também o estava atraindo.
Se Voldemort fosse parecido com Harry (e quanto mais ele ponderava sobre as semelhanças, mais assustador ficava), ele escondeu algo debaixo do piso. Harry se agachou, notando a única tábua que parecia ter sido tocada mais do que as outras. O puxão começou novamente quando ele estendeu a mão.
Agora, ele estava cercado de dinheiro. Antigos artefatos mágicos invocavam sua assinatura mágica, mas a taça que estava mais atrás, em torno das pilhas de riquezas, o chamava.
Harry foi puxado para trás novamente.
Agora ele estava em um prédio antigo e empoeirado, com móveis que tinham lençóis brancos (cobertos de poeira) em cima de todos os móveis. O puxão o atingiu novamente, empurrando-o e puxando-o até um elfo doméstico que tinha um medalhão na mão.
“Mestre Black está descontente”, Harry ouviu o elfo dizer. Harry engasgou.
Ele acordou.
De alguma forma, preciso encontrar aquele elfo, pensou ele. Harry esfregou a cicatriz, quase chocado por não estar doendo como uma visão normal faria. Ele bocejou baixinho, olhando para o curativo em seu braço. Ele teria que trocá-lo mais tarde, mas não doía mais. Harry saiu da cama, acordado demais para voltar a dormir. Ele calçou os sapatos, pegou sua capa, varinha e Oghma e começou a caminhar em direção à biblioteca para acrescentar mais à sua criação.
Quando chegou na metade do caminho, sentiu uma presença calorosa atrás dele.
"Pensei ter dito para você dormir, pequeno dragão", Harry sorriu timidamente e se virou para ver que Magis, enquanto sorria, parecia estar quase batendo o pé nele.
"Eu fui dormir", disse Harry, mantendo os olhos baixos para seu meio sorriso. Magis riu enquanto ela caminhava até ele.
"Aqui", disse ela, segurando um livro na mão e entregando-o a Harry. “Chama-se Oclumência e seria bom para você aprender como usá-lo”, Harry pegou o livro nas mãos e agradeceu pelo presente. "É hora de clarear sua mente", disse ela, andando atrás de Harry. Harry sentiu-se sendo conduzido de volta aos dormitórios da Grifinória. “Volte para a cama e limpe sua mente”, ela disse a ele. "Eu estarei observando," Harry suspirou enquanto a observava desaparecer, voltando para o dormitório.
Ele se sentou na cama, suas coisas guardadas onde estariam seguras e abriu no primeiro capítulo. Ele passou dez minutos lendo o conceito de impedir que as pessoas se aprofundassem em sua mente, depois mais dez minutos pensando em como isso era possível.
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Salve-se (Tomarry) - | TRADUÇÃO |
FanfictionEste verão foi o ponto de ruptura para Harry Potter. Além dos abusos verbais e físicos que sofreu, agora ele tem que disputar uma competição na qual não se inscreveu. Os 'amigos' de Harry o abandonaram, seus professores não acreditaram nele e ele fo...