CAPÍTULO 7 - Matteo

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Matteo

Sou Matteo Vivar, tenho 33 anos, 1,78 de altura, sou cantor e advogado.

Parei de exercer minha profissão tem 3 anos, antes morava em Brasília e estava prestes a virar sócio sênior da empresa que trabalhava. Estava noivo de uma mulher maravilhosa, Olívia, mas infelizmente ela sofreu um acidente de carro e morreu na hora. Depois disso, me isolei dentro de casa, pedi demissão do meu trabalho e passei meses em frangalhos, sem saber quantos dias já haviam se passado, nem se era dia ou noite.

Minha mãe ficou muito preocupada e foi me buscar, me levando para o Rio de Janeiro e estou aqui desde então.

Depois de 2 anos morando com ela, decidi alugar um apartamento pra mim e fui embora, já estava pronto para seguir com minha vida.

Depois que Olívia morreu, nunca mais consegui me relacionar com ninguém, nos amávamos muito e quando ela sofreu aquele acidente, minha vida nunca mais foi a mesma.

Depois de um certo tempo, tentei transar com outras mulheres, mas nenhuma despertou em mim a sensação que a Olívia despertava, então, quando me sinto carente me masturbo, assistindo pornô na solidão da minha casa.

Decidi virar cantor e viver sem pensar no amanhã, fui contratado à 1 ano, pra cantar num bar de sexta à domingo e eu adoro.

Era sábado, achei que hoje o bar não ia dar movimento, gosto de cantar com a casa cheia, dei sorte que a tardinha o tempo melhorou e a noite não parecia que ia chover mais.

Comecei a cantar sertanejo primeiro e depois pagode, que é o que mais gosto, por volta das 23:00, comecei a cantar a última música pra finalizar, quando vi uma mulher ruiva, com um vestido que a deixava mais gata ainda.

Ela vinha se aproximando, olhando fixamente pra mim e isso me deixou sem ordem, confuso! Então, fechei meus olhos e não os abri até a música acabar.

Que mulher é essa? Nunca a vi por aqui e por quê estou assim?

Não acredito que estou ficando excitado, preciso me desfocar, comecei a cantar com os olhos pregados, com todo meu coração e só assim a ereção não foi a frente...

Eu cantava uma música antiga do Dilsinho, que se chamava "Refém" e pelo visto agradei a linda moça...

Quando a música acabou e abri meus olhos o garçom estava a levando pro bar e vi a cara do Lian, quando a viu, ele é o barman e ofereceu a bebida que ele oferece a todas as moças que ele se interessa, sex on the beach.

Finalizei e agradeci ao público que me aplaudiu e então fui até ela, decidido a me apresentar, tinha muitas pessoas, estava difícil de conseguir chegar até o bar, quando a vi se levantar, acho que ela ia embora!

Quando finalmente consegui chegar até ela, deu merda...

Ela se virou e acabou derramando o drink todo em mim, vi a vergonha estampada em seu rosto. Pegou uns guardanapos com pressa e começou a esfregar em minha blusa, ao sentir seu toque pela primeira vez, senti uma eletricidade fora do comum, foi como se eu tivesse revivido naquela noite, naquele momento.

Segurei sua mão, a parando em meu peito, foi aí que ela parou e me olhou, seus olhos pareciam cansados, ela estava chorando.

A olhei com fogo em meus olhos, quando ia me apresentar, ela me interrompeu.

-Desculpe!- Falou envergonhada.

-Não tem problema, relaxa! -Falei em um tom tranquilo.

Ela não falou mais nada, então resolvi finalmente me apresentar:

- Sou Matteo, mas todos me chamam de Met. -Estiquei minha mão e aguardei ela falar algo.

-Alice, prazer! -Começou a rir, esticou a mão e apertou a minha.

-Achou meu nome engraçado? -Perguntei rindo também.

-Seu nome não, mas seu apelido, sim..

Aí que ela riu mesmo, ela tem uma risada gostosa de ouvir.

-Fala pra mim, tô curioso?

- Já imaginou alguém te gritando na rua? - Soltou uma gargalhada desta vez.

-Met...Met...Met. Hahaha

Não aguentei e caí na gargalhada com ela.

De repente, parei de rir, olhei nos seus olhos e perguntei: -Alice, quer sair daqui e dar uma volta comigo?

Nessa hora meu coração romântico bateu forte e a tensão pairou no ar.

Meu coração se partiu com sua resposta:

- Eu sou casada. Minha vida está um caos...mas eu adoraria!

-Casada! -Falei espantado e sem esperanças.

- Ainda! Mais pedi o divórcio antes de sair de casa, aliás, saí tão chateada que não trouxe nada comigo, estou sem carro, celular...dinheiro.

Falou e caiu na real que não podia pagar a própria bebida.

-Então a bebida é por minha conta! -Falei tirando onda com a cara do Lian.

- Obrigada, Matteo, vamos?

- Vamos, assim conversamos mais e você não volta sozinha, já tá tarde, você mora longe?

- Uns 20 ou 30 minutos daqui.

-Vamos. -Falei rindo.

Mas antes de sairmos, ela parou de falar e me olhou de uma forma, que me mostrou que o que eu estava sentindo era recíproco. Ela estava sentindo a quentura que nós dois estávamos, sensações essa, que parecia que ansiávamos por mais, um do outro.

Então, a vi ficar diferente, suas pupilas pareciam ter dilatado, seu rosto ficou vermelho, pegou minha mão e foi me guiando pra fora do bar e eu sem entender nada.

Quando chegou em um lugar sem barulho e sem tumulto, em um muro, parou de frente pra mim e voltou a me encarar, eu estava a olhando com a mesma intensidade que ela, que mulher linda, perfeita!

Encostei no muro e esperei, eu sentia e desejava que ela quisesse fazer algo ali e naquele instante comigo, que, com certeza, mudaria nossas vidas.

Ela não disse nada, só começou a se aproximar bem devagar, fechei meus olhos sentindo seu cheiro magnífico, ela foi até meu ouvido e começou a sussurrar de uma forma sexy e muito sedutora, tornando aquele momento ainda mais tentador pra mim:

-Vou fazer uma coisa que estou com vontade desde a hora em que ouvi sua voz do outro lado da rua, enquanto eu estava sentada na areia da praia.

Enquanto ela sussurrava, um fogo subiu em mim junto com um arrepio e quando ela ficou em silêncio, eu também sussurrei em seu ouvido: - Tá esperando o quê? -E soltei um suspiro.

Nessa hora, ela aproximou os lábios dos meus, iniciando nosso primeiro beijo, um beijo cheio de fogo, apreciei cada segundo dos seus lábios nos meus, mas não aguentei ficar sem tocá-la, ela já havia provado bastante os meus lábios e permanecia neles, minhas mãos começaram a ter o prazer de sentir seu corpo.

Coloquei minhas mãos em sua bunda e a puxei de encontro ao meu corpo, o beijo foi para o nível hard, passei a mão esquerda pela sua nuca e agarrei aqueles cabelos ruivos lindos, puxei seus cabelos pra trás, fazendo sua cabeça levantar, ela soltou um gemido gostoso e beijei seu pescoço loucamente e depois distribuí beijos até sua orelha, a levando a loucura, sua respiração estava fora de controle, sussurrei em seu ouvido novamente:

-Eu também queria te beijar desde o momento em que te vi entrar e tive que cantar com os olhos fechados pro meu pau não ficar duro com o tesão que fiquei em você, gostosa!

E voltei a beijá-la loucamente, meu pau já estava latejando dentro da cueca doido pra senti-la.

Doido com sensação que ela estava me causando.
Sensação que começou apenas com um olhar.

Foi quando eu te viOnde histórias criam vida. Descubra agora