Capítulo 15

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Não revisado!


— Era para ela ter morrido no acidente!

— Espera, Você... como?

— Depois do que você me contou sobre ela, eu contratei uma pessoa para sabotar o carro. Mas porra, ela só fraturou a bacia, tudo deu errado, tia!

— Vai dar certo, Renata, os remédios...

— Tem que dar, já está dando tia mas temos que nos livrar dela logo.

— Se livrar da Simone assim é arriscado, Renata. Por isso sugeri os remédios.

— Temos que fazer de um jeito ou de outro, não temos tempo.

— Eu sei...

— E você não disse nada, porque? — Perguntei para Simone depois dela ter me contado o que ouviu. Eu estava possessa de raiva e minha vontade era de sair dali e ir procurar Renata e Agda... — Qual dia que você ouviu?

— Foi no sábado. — Ela respondeu. — Eu estava sozinha em casa, Fátima fez o jantar e depois foi embora. Ela me chamou pra ir jantar e eu fui, com medo dela me fazer alguma coisa lá. — Simone dizia firme, mas eu via o medo em sua voz.

— Tá... e depois disso? — perguntei tentando me manter tranquila. — depois disso você ficou praticamente todo o final de semana no quarto?
— Ela balançou a cabeça confirmando.

— Eu achei que Agda fosse minha amiga, Soraya. Mas eu vi que não, as duas estavam juntas nessa. Estão.

Mordi meu lábio inferior e balancei a cabeça negando, indignada. Porra eu estava certa esse tempo todo.

— Meu bem, eu quero te dizer uma coisa. — Sentei-me ao lado dela que deu um espacinho para me caber ali. — Eu... lembra aquele dia que eu pedi para você não tomar o remédios porque eu queria testar uma coisa? — ela confirmou com a cabeça. — Eu já estava suspeitando delas.

— Você... sabia?

— Eu não tinha certeza, por isso pedi. Simone, você não podia ficar sentada o tempo inteiro recomendável para você era só repouso, eu iria te contar mas aconteceu aquilo...

— me desculpa por aquilo.

— Não tem porque pedir desculpas, tudo bem. Aconteceu e eu não me arrependo. —Olhei para ela que desviou o olhar do meu.

— Eu não sei o que vou fazer, Soraya. — Ela mudou de assunto, voltou a conversa novamente fixando a parede. — Eu acho que vou chamar a poli-

— Não. — a interrompi apontei o indicador em frente ao seu rosto e ela me fitou confusa. — Sem polícia. Não temos provas contra ela. Você apenas ouviu.

— Enquanto aos remédios? — Ela queria se livrar de Renata logo e achou que se chamasse a polícia seria uma boa opção, mas não era. Ainda tinha mais um problema para resolver: Carlos César.

— Por enquanto sem polícia, Simone! — Falei novamente e ela ficou sem entender. — Temos que ter provas.

— E eu, Soraya? Não sei do que ela seria capaz de fazer comigo. Eu estou com medo.

— Eu vou estar lá. — acariciei seu rosto e ela fechou os olhos com o toque da minha mão em sua pele. — e eu te garanto que nada vai acontecer com você.

— E no fim de semana, você sempre vai embora, é a deixa perfeita. — Ela disse ainda de olhos fechados.

— Eu não irei. — ela abriu os olhos e me olhou. Eu me abaixei um pouco e dei um beijo em sua testa e logo fiquei de frente para seu rosto. Tão perto. Eu queria beijar ela novamente, mas, o que recebi foi ela virando o rosto desviando do meu. Respirei fundo meio frustada, mas não disse nada enquanto a isso. — Eu não vou ir embora. — continuei, voltei a minha posição normal me distanciando dela. — Enquanto Renata, não se preocupe. Eu resolvo o problema.

SWEAT - SimorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora