007. OSPREY, parte dois

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OS OLHOS de Alexei brilharam com malícia enquanto ele cortava o bife.

— Quando meu contato me informou que você saiu de Red Iron, devo confessar, fiquei bastante chocado. — ele riu. — Afinal, fiz de tudo para te manter lá. Mas suponho que aquela vadia da Laswell tenha mais recursos do que eu...

— Quando você me achou? — Zero interrompeu, palavras forçadas entre dentes cerrados. Seu coração batia rapidamente contra o peito e seu corpo estava tenso de raiva, tornando difícil manter a compostura em vez de atacar o mesmo homem que destruiu sua vida.

— No momento em que você pousou essa tarde. — ele sorriu. — Você é muito impressionante, minha querida. É evidente que eu te ensinei bem. E também nem te reconheci na lista de funcionários da Embaixada. Mas você cometeu o mesmo erro de sempre. — Ele zombou. — A maneira como você segura sua bolsa. Segurando com o braço esquerdo, com o polegar enfiado sob o ponteiro. Instintiva, sempre foi.

Alexei semicerrou os olhos para ela, com uma pitada de escárnio em sua voz.

— Quem você é agora? Ivana, não é? Bem, você usou tantos nomes em nosso tempo juntos que é difícil acompanhar. Anya, Lilith, Maria, Zero. — Um sorriso apareceu em seu rosto. — Ou, como você sempre gostou, você prefere que eu te chame pelo seu nome de verdade, E–

Zero. — ela rosnou, seus dedos apertando sua taça de vinho. — Zero.

Ele fingiu choque com um suspiro provocador.

— Ah, eles estão ouvindo, não estão? Seus amigos, sua pequena Força-Tarefa 141. Não, não, claro. Compartilhar seu nome é muito... perigoso. Compartilhar seu nome revela tudo, e tenho certeza que eles te jogariam de volta no buraco infernal de onde tiraram você se soubessem quem você realmente é.

RAGNAROK. simon rileyOnde histórias criam vida. Descubra agora