Presa por um crime que não cometeu, Zero pensou que seu destino estava selado. Mas um dia, quando um homem aparece, ele lhe apresenta uma oferta que ela luta para resistir. Juntar-se à equipe dele, o ajudar a derrubar seu antigo associado e, em troc...
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COM ALEXEI À solta e suas vidas em risco, os membros da Força-Tarefa 141 não hesitaram em colocar o plano em prática logo na manhã seguinte.
Pouco depois das sete da manhã, a equipe saiu da cama e começou a se preparar. Price e Gaz trabalharam no lado técnico das coisas, configurando os fones de ouvido, dispositivos e organizando todas as informações nos laptops. Soap ficou encarregado de carregar os equipamentos, fazendo várias viagens de ida e volta para levar bolsas, armas e suprimentos médicos para sua van do lado de fora. Ghost e Zero, como os agentes responsáveis por executar suas tarefas, trocaram de roupa para trajes mais apropriados enquanto revisavam cada informação conectada aos seus planos para hoje.
— Primeiro pegamos o que precisamos. — Zero disse enquanto saía do banheiro usando uma roupa toda preta composta por jeans, uma blusa de gola alta, uma jaqueta de couro e botas de combate. Ela andou até a pia, olhando no espelho enquanto rapidamente prendia seus longos cachos de ébano em um rabo de cavalo apertado. — Vamos parar para pegar as identidades primeiro, já que esse contato mora mais longe e os outros estão mais perto.
— Onde? — perguntou Ghost, que fechou o zíper do seu moletom preto. Ele vestia o seu de sempre, moletom, jeans combinando, balaclava e botas.
— Yanino-1. — ela respondeu. — Cerca de quarenta minutos ao sul.
Price e Gaz se levantaram da mesa, fechando seus laptops e colocando-os, junto com outros dispositivos, em bolsas.
— Apressem-se, então.— disse o capitão, enquanto ele e seu colega se dirigiam para a porta. — Não temos tempo a perder.
— Sim, senhor. — disse Ghost enquanto observava a dupla sair, antes de se virar para Zero, observando-a despejar alguns comprimidos de analgésicos na palma da mão. Preocupação franziu suas sobrancelhas, e sua mente vagou de volta aos eventos de alguns dias atrás, quando Gustave perguntou se ela estava limpa. — Você está bem, sargento?
Zero jogou os comprimidos no fundo da garganta e se virou para encará-lo.
— Estou bem. — ela zombou gentilmente, pegando sua mochila do alto da cama. Ghost a observou cuidadosamente enquanto ela pendurava a bolsa no ombro, seus olhos evitando os dele enquanto ela se dirigia para a porta. Ela fingiu bem, mas ele ainda podia ver os pedaços de dor gravados em suas feições, as olheiras e a tensão em sua mandíbula. Ela não estava pronta para voltar ao campo ainda, mas enquanto ele observava a porta se fechar atrás dela, ele sabia que não havia como convencê-la do contrário. Tudo o que ele podia fazer naquele momento era ficar de olho nela.