Ayla. A menina prodígio, a promessa do futebol feminino. Do coração de pedra por conta de certos acontecimentos. Mas será que por muito tempo?
Derrepente um cara, conquista seu coração com um simples olhar?
Ayla estava passando por um momento fácil. Não irei dizer que estava passando fome porque não estava.
Mas a menina estava tão no automático que para ela estava tudo bem. A garota passava parte de seu dia na quadra. Seu professor. William estava ajudando ela com poucas coisas. A mesma estava aprendendo tudo mesmo com seu amigo.
Ayla estava se dedicando tanto para um simples interclasse como se sua vida dependesse daquilo. Como se fosse a última coisa que fosse fazer na vida.
Parecia que algo a puxava, sempre. Mesmo que estivesse acabada de um dia cansativo na escola, ela descia e treinava até ser expulsa. E todos os dias só via evolução. Aquela tal paixão que virou obsessão agora era paixão e talento. Treinou tanto que fazia coisas com tal facilidade que impressionava até mesmo Kaique. Começou a gravar seus treinos, e só viu evolução conforme os dias. Aquela falta de domínio falta de controle na bola com os pés havia sumido "do dia para noite". Tanto a mãe quanto o pai de Ayla não haviam visto a filha jogar ainda ,ou pelo menos mostrar um pouco de sua habilidade.
As garotas já estavam tão confiantes quanto estiveram no último jogo de Handebol, que acabaram por perder. Mas no futsal estavam tão confiantes. Como as mesma estavam dizendo. "temos uma Neymara no time" em forma de zoação. Nos treinos das garotas as mesmas ficavam se zoando e apostando quem seria a melhor. E sempre tiravam Ayla da brincadeira, diziam: "é sem graça demais brincar com você. Tu' é muito boa".
Quanto mais os jogos iam se aproximando aquelas garotas roíam as unhas até não terem mais o que roer. Certas meninas tinham aprendido outras nem tanto, porém estavam tentando. Ayla de certa forma estava esperançosa e muito feliz com seu time. As chances de ganhar seriam grandes.
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