[ ✓ ] chaos ★ nicholas scratch.

⠀⠀⠀⠀⠀ 020 | 𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 twenty, all the witches.

oi, vidas. eu sei que estou muito sumida aqui, mas eu tô bem desanimada, principalmente pela falta de comentários.

então eu não tenho escolha a não ser colocar metas. eu só posto o próximo capítulo quando esse tiver 25 favoritos e 40 comentários.

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As bruxas solitárias que haviam sido chamadas pelo coven estavam agora prontas para atacarem os três Spellman que as encaravam. Elas não haviam ficado nada satisfeitas por terem sido convocadas sem motivo, e eles estavam surpresos por elas de fato terem escutado o chamado e aparecido.

— Parem, irmãs! E bem-vindas. — Zelda exclamou com as suas duas mãos erguidas na altura da cabeça.

— Bem-vinda, é para hóspedes. Você nos invocou aqui contra nossa vontade, Zelda Spellman. — A bruxa que parecia estar sendo porta voz de todas elas deu um passo à frente.

— Sim, Gryla. Eu as convoquei pelo bem de todas as bruxas. Vocês não estão mais seguras sozinha. Nenhuma de nós está. Surgiu uma comunidade de pagãos, eles tem uma Górgona e o Grande Deus Pan, entre eles. O plano deles é nos matar. — Zelda explicou, na esperança de convencê-las a ajudarem o coven.

— Eu sinto cheiro de fraqueza. — Sycorax, a bruxa do rio resmungou. — Eu sinto cheiro de medo!

Ambrose pegou sua varinha e se colocou em posição para conseguir lançar um feitiço em qualquer sinal de perigo.

— Ninguém invoca Pesta... — A bruxa disse ameaçadora, dando alguns passos à frente. — E vive!

Ela foi impedida pela Mambo Marie antes que pudesse atacar os Spellman.

— Arrêtez! — Com um simples movimento da sua mão ela conseguiu imobilizar a bruxa. — Para! Não precisamos brigar entre nós, isso é o que os homens fazem. Mas nós somos mulheres, n'est-ce pas? Mulheres bruxas. Nós podemos fazer mais do que brigar, não podemos?

— Sim, verdade. — Zelda disse sem conseguir esconder a admiração em seu olhar. — Enfrentamos um inimigo em comum, e nossa escolha é simples. Nos unir, ou morrer. Você me conhece, Gryla. Sabe o que eu defendo. Agora por favor, vão ouvir o que eu tenho a dizer?

Um silêncio ensurdecedor fez com que Rory temesse o pior e fez o mesmo que Ambrose, se preparou para lançar um feitiço a qualquer movimento suspeito. Mas Gryla acabou tranquilizando sua feição.

— Você teria uma dose de gin? — A bruxa perguntou, então Ambrose e Rory trocaram um olhar, finalmente relaxando, e Zelda sorriu fechado com a pergunta.

— Certamente. Aurora, pegue comida e bebida para nossas convidadas. E cadeiras. Peça a Prudence e ao Nicholas para te ajudar, já que eu não faço ideia de onde sua irmã esteja. Depois, encontre ela e sua tia Hilda, sim? Elas deveriam estar aqui. — Zelda exigiu, e Rory havia congelado no mesmo instante que sua tia citou o nome do feiticeiro. Ela sabia que teria que ver ele, mas não esperava que fosse tão cedo. A loira assentiu e foi fazer o que lhe foi pedido.

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Rory Spellman

Acho que eu nunca havia me sentido tão desconfortável em estar no mesmo cômodo que o Nicholas.

Desde o momento em que o conheci, ele me fez sentir tudo, menos desconforto. Ele trazia tantos sentimentos novos, que me atingiam bem na boca do estômago e era impossível resistir à vontade de chegar perto, de falar com ele ou até mesmo de tocá-lo, mesmo que um toque mínimo, eu só precisava sentir ele.

Foi uma decisão muito difícil de ser tomada, mas foi o melhor para nós dois. Eu não podia fazer ele sofrer mais, e também não podia mentir pra mim mesma. Estando com ele seria exatamente isso que eu estaria fazendo, mentindo pra mim.