Botamos pressão nos cu azul e viram que não iam aguentar. Agradeci por ter sido de madrugada a invasão, pelo menos não machucaram nenhum morador. Nisso eles tem senso, as vezes nem isso eles acha que todos são envolvidos.
Tomei meu banho e desci para cozinha pra tomar um café, que o cheiro tava bom. Cheguei vendo os dois lá sentados na mesa junto da minha Coroa e da Paolla. Eles conversavam sobre coisas aleatórias e riam. Adorava ver minha família assim. Cresci no meio disso e sempre vou fazer questão disso permanecer.
- senta aqui filho- Dona Sandra fala me vendo parado na porta
- tão folgado vocês né - falo me sentando
- nossa parceira aí que convidou- Nego fala botando um pedação de bolo na boca
- comida foge não fio
- deixa o menino Pedro- Paolla fala rindo
- tá muito folgado esse moleque aí- falo gastando o mesmo. Tomamos nosso café desse jeito, um gastando o outro. Quando terminamos o Nego e o Cobra guiaram seus caminhos. Dei o dia de folga pra aqueles que estavam no confronto, os que não estavam era plantão deles hoje. Avia falado com a Maria já, Lolla avia falado que a mesma avia mandando várias mensagens preocupada. E como ela tava no asfalto não conseguiu subir aqui. Falei com a mesma, que já esta mais tranquila.
- e aí bora?- Paolla fala aparecendo na porta do meu quarto, toda arrumada
- bora - falei pegando as chaves da moto e minhas coisas
Descemos as escadas e avisamos dona Sandra que iríamos sair. Paolla preferiu não contar nada pra mesma até ter certeza que o emprego estava garantido. Mal sabe ela que já tá mais que garantido, conheço bem a Ju. Elas vão se dar muito bem logo de cara fio, já falei isso aí pra Paolla. Mas tu escutou? Poise nem ela. Ela tá com um pouco de receio por estar grávida eu acho.
- está entregue- falo parando a moto na frente da loja
- valeu Jp- falou descendo da moto e sinto a mesma meia estranha
- ei vai dar tudo certo- falo chamando a atenção da mesma
- to tentando pensar positivo, mas né - fala olhando pra barriga. Desço da moto tirando o capacete e abraço a mesma de lado
- você vai ver, vão se dar muito bem- falo soltando a mesma que já sorri de lado- já deu certo, tens que pensar assim fia
- tá bomm to pensando- fala rindo- tá agora vou entrar se não vou atrasar- fala se despedindo.
Fico vendo a mesma entrando na loja, assim que ela entra monto na moto e guio meu caminho pra boca para terminar de resolver as coisas sobre a invasão.
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Tava escrito
Non-FictionQuem são eles pra julgar nós dois? Quem são eles pra falar de nós? Nossa conexão, é de outro mundo Imagina se nos vissem a sós?