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"Alfred! Volta aqui!" Damian gritou, perseguindo o jovem gato enquanto o gatinho corria pelo corredor. "Deixe-me te amar!"

Jason abriu a porta de seu quarto enquanto Damian corria pelo corredor gritando isso. "Dami? O que está acontecendo?"

"Alfred não quer abraçar-me." Damian fez beicinho, cruzando os braços sobre o peito.

Jason riu, bagunçando o cabelo de seu irmão. "Alfred é um gato, os gatos avisam quando querem abraçar. Agora vamos ver o que o resto da turma está fazendo."

Damian assentiu, seguindo Jason enquanto seguia o barulho de um estrondo e risadas vindo do quarto de Dick. Ele bateu na porta, entrando quando Dick o avisou que estava tudo bem. Os dois recém-chegados olharam para a bagunça diante deles e riram.

"O que diabos vocês estão fazendo?" Jason riu.

Os outros irmãos montaram vários tapetes Twister em várias superfícies e estavam atualmente tentando jogar uma versão complexa do jogo.

Helena revirou os olhos. "O que diabos parece que estamos fazendo?"

"Tentando quebrar um ao outro?" Damião encolheu os ombros. "O que há com todos esses tapetes?"

Stephanie ofegou ao se curvar para trás. "Você nunca jogou Twister antes?"

"Sim, você estava conosco, mas não... seja qual for esta versão." Jason gesticulou para a sala. “Esta parece ser uma maneira infalível de alguém acabar hospitalizado e acho que todos nós já estamos fartos de hospitais.”

"Mas é muito divertido." Dick choramingou. "Junte-se a nós."

Jason e Damian trocaram um olhar. "Nós, uh, temos que encontrar Alfred."

"Oh! Ele veio aqui apenas para nos verificar e nos trazer água-"

"Não o humano Alfred, Alfred o gato." Damian esclareceu. "Eu quero abraçar meu gato."

Cassandra se levantou de sua posição, efetivamente fazendo com que o resto dos irmãos desabassem em uma pilha. "Eu ajudo."

"Ai, Cass, um pequeno aviso da próxima vez, talvez?" Steph reclamou, esfregando as costas.

"Eu quero ajudar!" Helena declarou, saltando e ficando em pé. "Eu amo aquele gatinho."

Damian rosnou. "Alfred é meu."

"Então, vamos encontrar Alfred ou o quê?" Bárbara perguntou, estalando as juntas.

"O primeiro a encontrar o gato Alfred ganha os biscoitos humanos do Alfred!" Helena gritou, correndo para fora da porta.

"O quê!? Não é justo, você tem uma vantagem!" Stephanie gritou, correndo atrás da irmã, com o resto dos irmãos em sua perseguição.

Bruce e Selina estavam aproveitando o clima lá fora quando seus filhos saíram gritando por Alfred. Eles apenas trocaram um olhar, sabendo o quão selvagens seus filhos são. Bruce se inclinou e beijou a bochecha de Selina, uma mão em sua barriga de oito meses.

"Provavelmente deveríamos contar às crianças que o casamento teve que ser transferido para nossa casa e agora acontecerá um mês antes." Selina cantarolou, inclinando-se ao toque de Bruce.

"Mas onde está a diversão nisso?" Bruce sorriu. "Além disso, eles parecem estar se divertindo agora, contaremos a eles no jantar esta noite."

Selina olhou para sua barriga. “Este bebê será o primeiro de nossos filhos que não nasceu do casamento. Não que haja algo de errado em nascer do casamento, mas acho interessante que o casamento teve que ser adiado para uma semana antes da data do parto por causa de problemas com contratos."

"O mundo funciona de maneiras misteriosas." Bruce sorriu, segurando Selina mais perto dele. "Eu te amo."

"Eu também te amo."

"Oh, eca. Sem beijos." Helena gritou enquanto passava correndo por seus pais.

“Estamos no nosso próprio quintal, podemos fazer isso Helena!” Selina ligou de volta.

"Ainda é nojento, mãe!" Helena riu, virando-se e correndo de volta para casa quando ouviu um grito de vitória. "Caramba!"

Ela correu para dentro e viu Damian segurando seu gatinho contra o peito, um sorriso satisfeito no rosto, o resto dos irmãos parados ao redor com olhares derrotados em seus rostos.

"Oh, Alfred, não me assuste assim de novo! Achei que tinha perdido você!"

"Miau."

"Eu sei que te sufoco, mas é porque eu te amo."

Stephanie se inclinou para Cass. "Ele está falando com seu gato?" Ela sussurrou.

"Eu acredito que sim."

"Miau."

"Alfred disse para cuidar da sua vida." Damian mostrou a língua para suas duas irmãs. "Ele diz que você está com ciúmes porque Alfred, o humano, foi buscar meu gatinho para mim quando o abrigo nos ligou para nos lembrar que colocamos Alfred, o gato, em espera há alguns meses e vocês não conseguiram um animal de estimação."

"Miau."

"Sim, você pode comer algumas guloseimas, Alfred."

Enquanto Damian se afastava com seu gatinho, o resto dos irmãos ficaram ali com várias expressões em seus rostos. Alguns achavam estranho enquanto outros pensavam que Damian conversar com o gato Alfred era a coisa mais fofa do mundo.

Jason era o segundo.

"Vou dar a ele um milhão de gatinhos se eles o fizerem tão feliz." Jason suspirou.

"Não acho que isso seja saudável, Jason. Quero dizer, como ele cuidaria adequadamente de um milhão de gatos?" Tim encolheu os ombros. "Seja realista."

Jason revirou os olhos. "Como você acha que Damian se sentiria em relação a um cachorrinho? Quero dizer, o aniversário dele está chegando em alguns meses, então..."

"Fale com a mamãe e o papai, veja o que eles dizem. Mas acho que um cachorrinho seria uma adição maravilhosa à família." Dick sorriu.

“Podemos ter que esperar até que o bebê nasça e se estabeleça por alguns meses, mas se você escolher um cachorrinho e colocá-lo em espera, não vejo como isso seria um problema?” Bárbara sugeriu.

Jason assentiu, olhando para onde Damian saiu. "Estou feliz que todos estejam seguros e felizes. Estou muito grato por esta casa ser agora um lar para Damian e para mim."

Stephanie bufou. "Quem teria pensado há quase um ano, quando você apareceu, que seria você é um grande idiota?"

Jason riu. "Obviamente, muita coisa aconteceu, Steph." Ele olhou para seus irmãos, um sorriso caloroso no rosto. "Eu amo vocês, de verdade, obrigada por ficarem ao lado de Damian e de mim durante toda essa merda que eu fiz."

"Claro. Vocês são da família."

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