flores em meus túmulos

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35

Kyle e Stan saíram do quarto de Butters, sabiam que Kenny precisava de um momento a sós, pois processar o ocorrido de agora seria difícil, e demandaria tempo.
Kyle partiu para a escadaria, mas não antes de ser segurado pelo braço. Ele parou, olhou para Stan com dúvidas.

— Sabe de uma coisa? Butters é louco. Ele realmente estava consciente ao falar aquelas coisas? Aquilo tudo foi muito macabro. — Kyle queria continuar falando do ocorrido, mas se sentia sem forças, Stan percebeu e se aproximou, abraçando seu amigo.

— Precisamos ir mais a fundo de tudo isso, pelo Butters, e eu já sei quem recorrer. — O ruivo se desprendeu do abraço, Stan o encarou com dúvidas, mexeu as sobrancelhas e pensou em falar algo, mas falhou.
Kyle partiu às pressas, deixando Stan sozinho no corredor.
Por azar, Stan não estava sendo protetor com seu amigo, não naquela noite.

36

Kyle correu pelas ruas e dobrou algumas esquinas, estava com pressa e ansioso, tinha muito o que conversar e desvendar. Ele não via a hora de chegar na casa de Eric Cartman e perguntar de uma vez por todas o que tudo aquilo significava. Afinal, o que estava acontecendo com Butters e Eric? Kyle apressou o passo e chegou na casa de Eric, as janelas ainda estavam abertas, mesmo que fosse madrugada. Kyle jurou que a porta estava trancada, mas não estava, entrou sem ao menos pensar duas vezes. Tudo estava desligado, com um ar de abandono. Subiu as escadas, indo ao quarto de Eric. Entrou e apenas encontrou o computador ligado, Eric não parecia estar em lugar algum… Kyle suspirou, passou a mão nos cabelos e se aproximou do computador, pois lhe chamou a atenção. Nele tinha um chat aberto, onde Eric teve uma conversa com um anônimo…

“Cara isso é insano! Aquele fodido realmente morreu? Puta merda!”
“Eu ainda não tô acreditando, o Butters tava bem e depois morreu, puta que pariu…”
“Acho que não tô me sentindo bem, tô enjoado…”
“calma Eric, nmrl antes ele do que você, certo? Vai ficar tudo bem.”
“Não cara é sério, eu tô com muita dor, puta que pariu, eu preciso beber para aliviar a tensão.”
“De boa Eric, de boa…”

Desprezível, desprezível, filha de uma puta. Kyle pensou, dando um soco na mesa ao ponto do teclado dar um salto. Kyle não sabia com quem Eric conversava, não era de sua conta, mas era de se esperar que ele conversasse com pessoas idiotas que gostam de rir da desgraça alheia. Kyle sabia que Eric apenas atraia pessoas iguais a ele, depois do ensino fundamental o único que se manteve perto dele foi Butters… que agora estava morto…

Kyle olhou ao redor, notando a brisa entrar quarto adentro, as cortinas batiam, o que chamou bastante a atenção de Kyle. O ruivo se aproximou da janela e olhou para fora, vendo que da janela dava para pisar no telhado.

Rosas em meu peitoOnde histórias criam vida. Descubra agora