Dolorido, como espinhos no meu peito..

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 A manhã não havia começado de um jeito agradável, Cartman não teve sua ótima noite de sono, aparentemente ele estava bem acabado e isso tinha um porquê. O garoto que estava olhando insistentemente o teto pensava no que passou essa noite. Ele, depois de uma noite sem dormir direito, ficou praticamente vomitando e se contorcendo na cama. Os travesseiros estavam jogados ao chão, praticamente quase sem fronhas, pois Cartman os atirou em meio a um surto de falta de ar. Cartman estava com olheiras profundas, ele não tinha o costume de ficar acordado por tanto tempo; seu peito estava aliviado, mais sua mente martelava no que havia acontecido nessas 8 horas; sua respiração estava normalizada, diferente de a quase 40 minutos, quando ele expele para fora mais uma carga praticamente com uma dúzia de pétalas…

Ou talvez até mais.

– mais que merda exatamente eu estou botando pra fora? – indagou a si mesmo, se erguendo e olhando a sua volta, pegando uma das pétalas com o polegar e o indicador, fazendo uma análise. Ele não podia ter dúvidas, aquilo, realmente era um pedaço de planta.

 – Deve ter sido aquele burrito maldito! Eu sabia que devia ter comido somente tacos!!! – era bem mais fácil culpar o restaurante, Cartman achava que talvez o atendente não tenha gostado dele por ele ter o tratado mal ao fazer o pedido, e então, ao invés de cuspir dentro do burrito, somente tacou flores. Era algo um pouco sem sentido, mas Cartman detestava rosas, então para ele era plausível.

Ele se levantou de sua cama, que era um mar de rosas, literalmente, e abriu a janela para conferir como estava o tempo lá fora.

Era mais um dia de muita neve, frio, e nuvens no céu. Cartman estava adorando ficar em casa nas primeiras 4 semanas, mas com o tempo ele começou a desgostar disso, principalmente pelo o que ele sentia e o que passava em casa. Ele queria mais que tudo sair de casa e voltar a atazanar seus colegas, atazanar Wendy, manipular Butters, encher a paciência de Kyle até ele começar a bater de frente com Cartman, o olhar com aqueles olhos verdes e cheios de ódio.

Cartman gostava disso, se sentia bem.

Saindo dos devaneios ele pegou as pétalas em mãos, caminhou até a janela e em seguida jogou todas as pétalas pela janela, que saíram voando diante do vento forte.

– eu odeio flores! – Cartman praticamente gritou da janela, esbravejando sua raiva, enquanto batia o pé.

– eu gosto de flores!! – no mesmo momento Cartman parou com o chilique e olhou para a rua. Butters estava lá, ele estava encasacado e cheio de roupas, se não olhasse bem, seria extremamente difícil de descobrir que aquele era Butters Stotch.

– Segue teu rumo Butters! Vaza! – gritou ríspido, olhando para Butters de cara amarrada, não era o momento ideal para Butters vir encher o saco. Cartman estava pensando, ele precisava de seu tempo, mas parecia que Butters sempre aparecia nas horas menos desejadas.

Rosas em meu peitoOnde histórias criam vida. Descubra agora