- Peguei Titia, peguei! - Lupita sorria abertamente enquanto segurava uma pequena bola de pelos em suas pequenas mãos.Suspiro pesadamente e audível, a mulher loira a minha frente olhava com desprezo para a cena de Lupita e o gato.
- Como vejo, continua sem conseguir domar essa ferinha - cruza os braços de pé ao lado da mesa.
- Olha aqui sua... - eu ia rebater.
- O que está acontecendo aqui? - A voz masculina me era conhecida.
- Nada meu bem, apenas essa garotinha que esbarrou em nossa mesa - a mulher mudou da água para o vinho em segundos. Que mágica!
Olho para o homem e o reconheço, como poderia esquecer tamanha beleza? Diante de mim estava meu mais novo sócio Uckerman. Seus olhos pareciam me investigar pois o mesmo não parava de me olhar um segundo.
- Senhor Uckerman. Que prazer revê-lo - digo com um sorriso de canto.
- O prazer é todo meu Senhora Savinon - diz calmo, colocando suas mãos em seus bolsos. Então percebo como aquela roupa social era justa em seu corpo.
- Alguma de suas empregadas Cristopher? - A loira pergunta debochada segurando no braço do alfa.
- Que? Não, de onde tirou isso? - Uckerman olhava incrédulo para a loira.
- Bom, apenas cogitei a ideia, afinal de contas de onde se conhecem? - Vejo o momento que ele tira o braço da mulher do seu, como se ela o estivesse sufocando. Sorrio.
- Belinda, está é a Senhora Dulce Maria Savinon, foi por causa dela que vim para Nova York, fechamos um acordo e nós tornamos sócios essa semana - A tal de Belinda ficou Branca como papel.
- Titia posso ficar com ele? - Lupita procurava por atenção.
- Oh! É um prazer conhecer a nova sócia de Cristopher - Me lança um sorriso amarelo.
- Não posso dizer o mesmo - falo e sorrio simples para ela - bom foi um prazer revê-lo Senhor Uckerman, mas tenho que ir por agora. Passar bem!
Me despeço e pego no braço de Lupita a puxando para sair dali, a mesma não soltou o gato por nenhum segundo.
- Posso ficar com ele?
- Porque você é um ímã para encrenca em garotinha?
- Não sei, posso?
- Pede pra sua mãe !
Volto a passos largos para a mesa, onde meus pais e irmãos continuavam em uma conversa aleatória e empolgante.
-Vocês demoraram - Alfonso diz.
- Lupita desviou o caminho - Digo me sentando e a mesma mostra o gato pra todos.
- Mamãe eu quero pra mim, posso ficar?
- Lupita, porque fez isso? Porque pegou esse gato, solta ele, deve ter dono - Maitê fala.
- Mais eu queria tanto ele para mim - Lupita faz bico.
- Prometo lhe dar um gato só seu minha querida, mas agora obedeça sua mãe - Papai fala, e Lupita solta o gato.
- Eu quero mesmo em - diz cruzando os braços brava.
- Pode deixar que se ele não der, eu mesma dou - Mamãe diz, e Lupita sorri.
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Meu doce privilégio
Fiksi PenggemarAté onde você é capaz de ir quando deseja algo ?