𝟎𝟎𝟔: ᴏs ᴅᴇᴜsᴇs ᴇ sᴇᴜs ᴊᴇɪᴛᴏs ᴅᴇ ᴅᴇᴜsᴇs.

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Capítulo VI

Gosto de viajar por palavras do que de trem.

☀︎ - APOLO PODIA TER AQUELE JEITO ARROGANTE, MAS CUMPRIA COM SUAS PALAVRAS

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☀︎ - APOLO PODIA TER AQUELE JEITO ARROGANTE, MAS CUMPRIA COM SUAS PALAVRAS. O dia amanheceu com Ophelia caindo da cama pelo susto que levara ao se deparar com Apolo parado na porta entreaberta do chalé sete. Porém, apesar dos olhares nervosos que a garota dera para os outros irmãos que dormiam na maior paz do mundo, no qual confirmavam o fato de que ninguém havia visto o deus ali além dela, ficara hesitante em ir falar com seu pai.

Era estranho. Totalmente estranho.

Afinal, Ophelia se encontrava com os cabelos escuros desgrenhado, os olhos inchados - não somente pelo soco que levara - e utilizando uma camisola tão velha que aparentava ter sido da sua avó há um século atrás. Tudo bem, eu estou exagerando...Mas uma década, talvez?

Timidamente, a garota se dirigiu até Apolo, que, no momento em que viu Ophelia vindo em sua direção, endireitou a postura e tirou um pacote de cigarros do bolso, acendendo um.

- O que faz aqui? - Ophelia perguntou de maneira direta, sem dar espaço para um "oi" ou um "bom dia" tanto da parte dela quanto a de Apolo. O deus riu baixinho,

- Qual é, filhota, nem para me dar um "oi, papai! Que saudades de você e sua presença impactante!" - ele realmente se esforçou em imitar a voz de Ophelia, embora parecesse uma das filhas de Afrodite conversando.

Ophelia não respondeu, deixando um vago segundo de apenas silêncio mortal. Apolo suspirou nervosamente, enquanto dava um trago no cigarro e o jogava no chão, apagando com o pé.

- Enfim - limpou a garganta timidamente. -, eu passei aqui pessoalmente para, hum, te desejar boa sorte e te entregar as evidências que você e suas amigas pediram. - o deus aparentou estar apreensivo, e Ophelia pôde confirmar isso quando Apolo puxou outro cigarro e começou a traga-lo nervosamente.

- Obrigado. - murmurando, desviando o olhar. Clarisse sendo sua amiga? Nem a pau! Um lado implorava para que Ophelia não tentasse puxar assunto, mas o outro foi mais convincente e coincidia melhor com ela. Então, uma decisão foi tomada: - Ei, Apolo. - limpou a garganta. - Quero dizer...Pai. - corrigiu. Apolo a olhou, apoiando o cigarro na boca. - Eu, bom, posso te fazer uma pergunta? Eu sei que deuses não costumam ser sinceros, já que a mãe dizia isso sempre, mas seria demais se pedisse para que, pelo menos, use um pouquinho de sinceridade para me responder? - um sorriso se espichou nos lábios do deus da poesia ao escutar sobre a mãe de Ophelia.

𝐋𝐎𝐕𝐄&𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒, CLARISSE LA RUEOnde histórias criam vida. Descubra agora