𝟎𝟎𝟏: ᴄᴏᴍᴏ (ɴᴀ̃ᴏ) ᴠɪsɪᴛᴀʀ ᴜᴍ ᴍᴜsᴇᴜ .

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Capítulo I

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Capítulo I

As fotografias que não foram feitas não podem ser rasgadas. Despedir-se é aceitar que o vento na janela lava o rosto, não o apaga.

 ☀︎ - DE TODAS AS PALAVRA QUE OPHELIA PODERIA DESCREVER YANCY, a única junção de cada uma delas que realmente era coerente quando se tratava daquele colégio interno era: purgatório

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☀︎ - DE TODAS AS PALAVRA QUE OPHELIA PODERIA DESCREVER YANCY, a única junção de cada uma delas que realmente era coerente quando se tratava daquele colégio interno era: purgatório. Apesar de ter sido a única escola em que a garota fizera algum amigo, ela ainda a detestava com todas as força. Na realidade, quase ninguém ali que estudava na tão "renomada" academia Yancy gostava de lá; era como uma prisão para crianças que não se davam bem em nenhum lugar no mundo a não ser aquele maldito lugar.

Apesar de todos os contras que a escola poderia oferecer a Ophelia, ela tinha seu único amigo, Grover Underwood, um garoto magrelo e sensível. Alguns poderiam dizer que Ophelia havia amigado com ele por dó, mas, na realidade, quando a garota de vestes antiquadas tinha o conhecido, ela havia sentido uma estranha necessidade de protege-lo das brincadeiras de mal gosto de um grupo de garotas sebosas - que nem sequer merecem ser citadas nessa história -, e então se tornou sua amiga. E, sinceramente, os dois faziam uma bela dupla de esquisitões: de um lado, tinha uma garota que se vestia como uma donzela do século XIX, e do outro, um menino com problemas razoáveis de acne e ainda por cima aleijado. Grover tinha um atestado que o dispensava da educação física pelo resto da vida. Andava de uma maneira engraçada, coisa que estimulava as pessoas a zoarem dele.

Por volta do mês de dezembro, um dia antes do retiro de natal, a academia Yancy havia providenciado uma excursão para mais algum museu grego genérico e entediante de Long Island como uma espécie de "até mês que vem, seus merdinhas problemáticos!". E realmente havia sido chato para a maioria dos serezinhos problemáticos, mas, para Ophelia que tanto escutava sobre deuses gregos - mesmo que quase nunca comparecera a uma aula de latim desde que foi matriculada no internato -, até que foi interessante.

Havia sido simplesmente cansativo ficar mais de uma hora perambulando para cá e para lá enquanto escutava o seu professor de latim, também chamado de Sr. Brunner, falar milhares de coisas sobre mais milhares de estatuas, armas tão velhas que nem dava para se imaginar a idade e manuscritos que eram conservados da maneira mais delicada possível, ou o papel poderia se esfarelar por completo. Para uma menina que sofria de TDAH como Ophelia, era complicado de se acompanhar, mas a mesma havia se esforçado por metade daquela manhã para compreender, pelo menos, alguma coisa.

𝐋𝐎𝐕𝐄&𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒, CLARISSE LA RUEOnde histórias criam vida. Descubra agora