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CLARISSE SALLES

SALVADOR ESTAVA QUENTE.
Ás nove horas da manhã estávamos em solo brasileiro. Meus olhos brilhavam, ao me encontrar com Salvador, era tudo muito lindo, e eu sempre quis vir para cá.

Mando uma mensagem para a minha mãe, avisando que já tínhamos chegado ao Brasil, em Salvador, Bahia. Wagner alugou um carro para andarmos pela cidade, e agora estávamos no carro atrás do hotel.

Ele fez questão de pegar um hotel de vista para a praia. Eu e ele somos obcecados por praia, eu sabia que nada podia dar errado nessas férias.

Saio dos meus pensamentos quando o celular de Wagner toca, ele faz sinal para que eu atenda. Vejo, que era o número de Humberto Carrão, um amigo nosso. Coloco no viva voz e atendo.

"Oi Beto, tudo bem?"

"Oi Clari, tudo bem sim, e com vocês?"

"Tudo bem sim. O Wagner esta ouvindo, eu atendi porque ele está dirigindo"

"Que bom que falou sobre dirigir. Soube que vocês estão aqui em Salvador. Eu, o Selton e a Bella estamos aqui também. Podíamos marcar de sair um dia né? Quem sabe um pagode"

Meu marido me encara, fico quieta.

"Claro, por que não? Nessa época de carnaval, sempre bom" — Wagner diz, sinto que Beto sorriu do outro lado.

"Falou tudo! Nós vamos nos falando, boa viagem para vocês"

Ele desliga a chamada telefônica. Encaro Wagner por uns minutos, eu amava os amigos dele, até porque eles também são meus amigos. Mais, eu não pensava que Wagner tinha dito alguma coisa para eles.

— Você falou alguma coisa para eles? — Ele nega com a cabeça.

— Coincidência! Mas, acho uma boa tirar um dia para ir no pagode com eles né? — Dá a ideia, faço que sim.

— Podemos sim, é bom a companhia deles.

Demorou uns quinze minutos para chegar no hotel. Eu ainda estava encantada com tudo aquilo. Era lindo, eu conseguia sentir o cheiro salgado do mar, a brisa em meus cabelos. Eu amava esse lugar.

Fomos recebidos por um senhor muito legal. Ele sorriu para a Wagner, concerteza reconheceu ele mais não disse nada. Ajeitamos nossas malas no carrinho. Não tínhamos levado muita coisa, aliás era apenas uma semana.

Tiro meus óculos de sol e coloco sobre o cabelo. Wagner faz o mesmo, aquele hotel não era de luxo, mais tinha uma "vibe praiana" e ainda ficava perto do centro. Provavelmente, meu marido conhecia aquilo ali de cabo a rabo.

Minutos depois, fomos fazer o check in. Eu ficava do lado das malas, enquanto mexia no Instagram. Só iria postar as fotos quando voltar a Los Angeles, isso evitava muita gente descobrindo onde nós estávamos.

— Mentira! Que coincidência. — Escutei a voz de Selton Melo. Quando olho para frente, vejo os três juntos. Sério isso?

— Clari do céu. Eu não tava esperando que vocês estivessem no mesmo hotel que a gente! — Selton, me abraça e eu faço o mesmo.

𝐁𝐄𝐌 - 𝐌𝐄 - 𝐐𝐔𝐄𝐑, wagner moura. ( ✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora