𝐁𝐄𝐌 - 𝐌𝐄 - 𝐐𝐔𝐄𝐑, wagner moura. ( ✓)

𝟬𝟴

WAGNER MOURA

A MUSICA ESTAVA ALTA.
O cheiro de bebida, cigarro e entre outras coisas consumiam o local. Selton arrastou a gente para um "baile funk". Nunca pensei que ele era dessas coisas, mas quando deu a ideia minha esposa foi a primeira a concordar. Pensa numa mulher que gosta de funk.

A maioria das músicas que tocavam eu conhecia, isso graças a Clarisse. Que faz qualquer coisa escutando funk no "talo". Só não fazemos mas isso, por conta dos nossos filhos, coisa que não é tão educativo para crianças.

Saio dos meus pensamentos quando Humberto vem até a gente, trazendo vários copinhos com vodka, riu para o mesmo e minha esposa rejeita. O mesmo revira os olhos, e vira o copo.

— Vocês são muito frescos. Só pela misericórdia. — Resmunga. Eu e ela nos entre olhamos e damos risada.

— A gente tem consciência, eu não to nada afim de ficar bêbado.

Dois minutos depois, todo mundo estava na pista de dança. Clarisse dançava de um jeito que me enlouquecia, e eu sabia que ela fazia para me provocar. Os sorrisos que ela dava enquanto dançava com as amigas, só me deixava mais doido ainda.

Ela me encara por uns minutos, e eu vou até a mesma. Abraçando sua cintura, nós continuamos dançando juntos. Eu não sei o que me deixava mais excitado, se era minha mulher rebolando, a música ou o clima do lugar.

— Continua dançando assim, que eu te levo para o banheiro em dois minutos. — Clarisse ri atentada, obviamente ela não ia parar.

— Porque transar comigo no banheiro, se temos uma jacuzzi para nos dois. E olha que engraçado amor, o nosso quarto é virado para o quarto daquela puta. — Sinto suas unhas arranharem meu abdômen, dou uma risada.

— Eu espero que não seja isso que eu estou pensando. Que a senhora quer fazer. — Ela faz uma cara de dúvida, sorriu e beijo seus lábios.

Ela pressiona seu corpo com o meu. Me envolvo no beijo, nossas línguas dançam em perfeita sincronia na boca. Desço minhas mãos para a sua bunda, aonde eu aperto o local ali.

— Essa sua ideia não é ruim, sabe? — Clari da risada, pegando a bebida da minha mão e dando um generoso gole.

— Eu só tenho ótimas ideias, meu amor.

Vimos alguém se aproximar da gente, era Selton. Ele me cutuca e aponta para o local do DJ. Humberto conversava com o homem ali, todo mundo se olha e volta a atenção para o que podia acontecer ali.

Quando Humberto estava bêbado ele cometia loucuras, isso que deixava o lugar mais divertido. Pelo jeito, agora fomos percebidos como celebridades, mas ninguém veio nos encontrar até agora.

— O que ele vai fazer? — Pergunto

— Acho que eu já sei o que ele vai fazer. Você lembra na época das eleições, que ele colocou aquela música na maior altura. Provavelmente vai fazer isso.

— Meu Deus do céu. Acho que nem todo mundo aqui apoia o partido dele. — Selton diz. Todo mundo ali tinha feito o "L" nas eleições.

— Que se foda. Eu vou lá animar essa festa. — Clarisse fala, indo até onde nosso amiga estava. Começo a dar risada.

"Cês forçaram a prisão dele quando ele ia vencer
Agora ele tá de volta e o que vai acontecer..
Esse ano o Lula bota o Bolsonaro pra mamar
Vai dar PT, vai dar
Vai dar PT, vai dar"

Humberto dançava abraçado com minha esposa, ela me encara e da risada. Realmente ele estava sobre efeito de álcool. O pessoal pareceu gostar, e todo mundo cantava a música junto com eles, algumas reviraram os olhos mais continuaram ali.

Depois desse episódio. Continuamos com a noite, dessa vez, resolvemos pegar uma mesa e pedir alguma coisa para comer. Tudo mundo ali já estava meio morto, menos Beto, claro.

— Hm, você viu o que tem ali? — Murmuro para Clari, seus olhos brilham quando vê que é um pequeno estúdio de tatuagem.

— Mais uma para a minha coleção. O que vamos fazer? — Pergunta, saindo da mesa enquanto me puxa junto com ela.

— Posso escrever seu sobrenome, no meu braço. — Sugeri, mostrando o local. A mesma coloca a mão na boca um pouco chocada.

— Tem certeza disso?

— Porque eu não teria? Você é a minha mulher, óbvio que eu quero fazer isso. — A mesma sorri, e vai saltitando até o lugar.

No final das contas cada um escreveu o sobrenome um do outro. Eu escrevi "Salles" e ela "Moura". Doeu um pouco, mas a dor nunca é permanente e eu e ela estávamos acostumada com isso.

Saímos dali depois de alguns minutos. Noto, uma pequena movimentação na mesa que estávamos. Chego mais perto, não era ninguém mais, ninguém menos que Isabella.

Ela brigava com Humberto, que desta vez parecia bem sóbrio para uma briga. Ele mandava a "menina" ir embora, enquanto ela discutia sobre alguma coisa inaudível.

• . . 💛

CLARISSE SALLES

— Pensei que estivesse no puteiro. — Cruzo meus braços na frente de Bella, a mesma me encara com uma risada irônica.

— Pois é. Sabia que tinha alguém faltando lá!

— Não amorzinho, diferente de você eu sou casada. Já você, é uma bela marmitinha de ator. — Todo mundo fica em silêncio, eu vi a raiva consumir seus olhos. Ela sabia que aquilo era verdade.

— Você tem que parar de ser insegura e admitir seus erros. Achava o que? Que o Wagner iria me largar, para ficar com uma putinha igual você? Me poupe. Vai achar sua turma Isabella. Porque aqui, tá todo mundo decepcionado com você.

— Vê se cresce garota. Você que é inocente e acha que o seu marido te ama de verdade. Ele te ama tanto, que só percebeu que você 'tava insegura depois de uma semana junto com você.

— Ai que preguiça, brigar por homem que nem seu é. Pensei que você fosse melhor que isso. — Pego na mão de Wagner, e saio dali, não querendo discutir mais com ela.

— Eu quero ir para o hotel, to com preguiça de discutir com ela. — Falo, ajeitando minha bolsa no meu ombro.

— Até eu to com medo de você. — Ele ri, e eu bato minha mão em seu braço.

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NOTAS DA AUTORA

00: QUEM TÁ VIVA SEMPRE APARECE! Gente me perdoa pela demora de postar. Tava sem criatividade nenhuma e estou cheia de coisas da escola para fazer.
( Ensino Médio você me paga ) A fic está acabando, ainda hoje posto o último capítulo 🥺

01: OBRIGADA POR LEREM ATÉ AQUI! Não esqueçam de votar e comentar, isso me motiva a continuar a história, e trazer mais capítulos para vocês.

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