Mais uma vez estou aqui, só que dessa vez sou eu que estou esperando ele. Vejo a porta se abrir e ele logo entra com os guardas, eu tinha feito um acordo com os guardas em me deixar sozinha com ele, talvez assim Bill abra todo o jogo comigo.
— Olá doutorazinha. — Os guardas saem e ele me olha. — Porque eles saíram?
— Para termos uma conversa mais prolongada e com privacidade. — Ele ri.
— Privacidade, com câmeras? — Ele olha para as câmeras e faz o dedo do meio. — Se quiser que eu abra todo o jogo com você doutorazinha, não devemos começar por mentiras. — Ele balança a cabeça. — Nunca dão certo.
Me levanto da minha cadeira e vou até os guardas e peço para eles desligarem as câmeras. E depois de alguns minutos fazendo um acordo com eles, eles concordam e logo volto para a minha posição, me sentando na frente do mesmo.
— Pronto, sem câmeras. — Ele olha para mim jogando o seu corpo para trás. — Agora me conte o porque de você matar tantas pessoas.
— Eu era bom, e um palhaço ingênuo assim como você Harleen. — Ele se levanta. — Mas as pessoas me fizeram ser ruim. — Ele altera a sua voz e começa a rir. — Sabe, essas cicatrizes que eu tenho em minha boca, ele me fez isso enquanto matava a minha mãe sorrindo, daí ele olhou para mim e perguntou do porque eu estar tão triste. "Coloque um sorriso nesse rosto." Então, vi com os meus próprios olhos ele me perfurando com uma faca e tudo ficar escuro. — Ele dizia olhando para mim.
— Quem era ele? — Pergunto.
— Quem era ele? — Ele começa a rir. — Era meu pai, depois de sair do hospital eu matei ele, e essa foi a sensação mais incrível que eu já senti em toda a minha vida.
— Você matou ele? — Pergunto espantada.
— Sim, eu matei. — Ele diz rindo. — Depois de matar o meu pai, pensei que essa sensação de matar pessoas fosse sumir, eu juro que tentei esquecer de tudo aquilo, mas não consegui. Então tive que matar pessoas podres assim como ele. — Bill se aproxima de mim. — Todos sempre me viram como o vilão na porra dessa história. — Ele grita e me assusto um pouco. — Mas acontece que eu não sou, as pessoas que colocaram esse fardo sobre minhas costas e me fizeram carregar.
— Você matou pessoas inocentes, por isso todos te culpam. — Ele me olha seriamente.
— Doutorazinha, você já viu como está o mundo? — Permaneço calada. — Não, porque você deveria se importa, não é mesmo? Você tem sua casa e o conforto da sua cama toda a noite, mas as outras pessoa como ficam? Se você tá dizendo que matar juízes, advogados, presidentes e polícias corruptos é errado, o que é certo? — Ele arqueia a sobrancelha.
— Eles só estão fazendo seus trabalhos. — Falo e olho para ele.
— Seus trabalhos? — Ele se aproxima mais de mim. — Você é igual à eles.
Ele se levanta e bate na porta, fazendo os seguranças pegarem nele. Será mesmo que eu sou igual à eles? E porque o seu pai o maltratou tanto? Eu devo continuar a ser psicóloga dele. Essas perguntas estão em minha cabeça desde que passei naquela porta no primeiro dia.
Capítulo curto, mas prometo que vou postar mais alguns capítulos hoje mesmo!
Obrigada pelos votos, leituras, e comentário. Amo vocês, beijo. 💜
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𝐓𝐡𝐞 𝐉𝐨𝐤𝐞𝐫 - 𝘉𝘪𝘭𝘭 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻
FanfictionBill Kaulitz, o maníaco responsável por quase todas as taxas de mortes na cidade de Gotham City, acabada sendo preso em flagrante. Entretanto, ele fará de tudo para alcançar a liberdade, especialmente para voltar a cometer suas insanidades. Harleen...