Lembre-se!

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Quatro anos atrás

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Quatro anos atrás..

Eu estava com Bill em um assalto no banco, até que escuto tiros. Olho para os lados e não vejo ele, me desespero e começo correr, até que dois polícias me pegam.

Eu começo a me debater com um deles e acabo atirando em um. Olho para o policial que provavelmente estava morto e fico em choque, nunca tinha matado alguém.

Sinto alguém me puxando, olho para o lado e vejo Natália me chamando mas eu não escutava nada a não ser olhar para o homem trabalhador e pai de família que eu tinha acabado de matar.

— Arlequina, vamos porra. — Natália grita e só assim eu olho para ela.

— Cadê ele? — Falo e ela me olha.

— Ele mandou eu proteger você, não se preocupe com o Joker. Ele sempre fica bem, agora vamos Harleen. — Natália me puxa me levando pelos fundos.

Começamos a correr e os tiros aumentavam a cada vez mais, Natália olha para mim e atira em um homem que ia nos impedir de sair do banco.

Corremos tanto que nos encontramos sem saída, Natália me tranca em um escritório e sai. Começo a bater na porta sem parar, olho para cima e decido ir pelos dutos de ar.

Pego uma mesa e coloco uma cadeira subindo em cima dela, começo a andar pelos dutos até chegar no começo do banco, olho para baixo e vejo vários polícias apontando a arma para Bill.

Dou um sorriso e chuto fazendo a tampa sair na hora, Bill olha para cima e ri para mim que pulo para baixo.

— Oi pudinzinho, sentiu saudades? — Ele solta uma risada e eu dou um selinho nele.

— O que vamos fazer? Tem três polícias a nossa esquerda e quatro na direita. — Olho para os policiais. — Eu não sei você, mas eu amo brincar com a sorte.

— É por isso que eu te amo. — Digo e ele atira em um dos policiais.

Atiramos em todos aqueles polícias, eu não me importava com mais nada além de estar com Bill e sentir toda aquela sensação de segurança e adrenalina por todo o meu corpo, sentir aquele poder de ser a mais temida de Gotham City, era incrível.

Sinto algo queimar no lado esquerdo da minha barriga, olho para Bill segurando ele que estava furioso e atirou em um último policial antes de eu cair por inteira em seus braços.

— Você vai ficar bem. — Ele aperta a minha barriga que estava cheia de sangue. — Fica acordada, tá bom? — Fecho os olhos. — Abre os olhos, Harleen, olha para mim. — Olho para ele. — Isso, olha para mim.

Vejo Natália e Charles vindo até nós dois, eles estavam com uma maleta vermelha, rasgam a minha blusa, que era linda. Combinava muito com o meu cabelo rosa e azul, eu gostava dela, porque rasgaram?

Charles passa um spray na minha ferida para não infeccionar, dou gritos de dor me contorcendo. Bill me olhava fixamente, apertando a minha mão.

Eu não queria dormir, mas a dor e o cansaço estavam me matando. Fecho os olhos novamente.

— Harleen, olha para Bill. Harleen, não dorme porra. — Natália fala e eu tento abrir os olhos.

— Olha para mim, meu amor. — Os dedos finos e rubros de Bill estavam em meu rosto. — Olha para o seu pudinzinho, por favor, amor, olha para mim. — Ele deposita um selinho em mim. — Eu não posso te perder. — Disse em um sussurro e eu olho para ele rindo. — Isso, fica acordada. Por mim.

Eu permaneci acordada, sentindo muita dor. Charles tirou a bala que estava em minha barriga e deu pontos nela, que por sinal doeu bastante.

Bill me pega nos braços de Natália e Charles, sai junto com os outros para pegar o carro e ele me coloca dentro do carro.

Bill olha para mim e dá um sorriso, que parecia ser o último que eu iria ver. Olho por todo redor do banco, que estava cheio de polícias de todos os tipos.

— POUSA ELA NO CHÃO. — Um dos policiais gritam. — ÚLTIMO AVISO, POUSA ELA NO CHÃO E SE AJOELHA.

Bill me pousa no chão e se ajoelha, colocando suas mãos na cabeça, ele olha para mim e pisca. Mas logo sua atenção volta para todos aqueles polícias de família, que só estavam ali fazendo seu trabalho. Mas muito dali não sairiam vivos para contar a história ou voltar para casa e ver seus filhos.

Bill começa a rir e um dos polícias olha para ele.

— Qual é a graça? — O policial pergunta.

— Se querem me pegar, vão ter que me pegar no inferno. — Bill atira no policial que na hora cai no chão.

Escuto tiros e vejo pessoas com máscaras, os polícias olham ao redor e veem que estão cercados pelos caras de Joker.

Bill se levanta e me pega pelo braço, mas logo me coloca no chão e eu fico de pé, mas mesmo assim um pouco desequilibrada.

Natália me pega pela cintura e me segura, ela fez um leve carinho no local e me olho nos olhos para que eu me sentisse segura. Olhei em seus olhos azuis e consegui soltar um leve sorriso de conforto por tê-la ao meu lado.

— Vamos começar a diversão. — Olho para todos os polícias que estavam ajoelhados. E quando Bill fala, alguns polícias o olham assustados.

Joker vai até um dos polícias que olham para ele balançando a cabeça, mas ele sem piedade nenhuma atira nele e em seguida atirando em mais três outros, eu estava em choque com tudo aquilo, como ele podia ser tão frio?

Solto Natália e vou até ele mancando um pouco, quando ele ia atirar em um outro policial, seguro a sua arma.

Ele se vira olhando para mim enquanto eu olhava para ele fixamente, Bill coloca uma de suas mãos em meu rosto, melado de sangue, e ri para mim.

— Você quer que eu pare? — Balanço a cabeça. — Mas eu nem terminei, meu amor.

— Por favor. — Digo para ele que volta a olha para os policiais. — Por favor. — Ele olha para mim, pegando  em meus braços.

— Por você eu faço tudo, Arlequina. — Ele sai do banco e me coloca dentro de seu carro.

Eu era a fraqueza de Bill, e eu tinha acabado de fazer isso. Claro, para os policiais que estavam naquele banco era uma avantajem, o que me deixava com medo caso me usassem para prender Joker.

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𝐓𝐡𝐞 𝐉𝐨𝐤𝐞𝐫 - 𝘉𝘪𝘭𝘭 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻Onde histórias criam vida. Descubra agora