Quatro anos atrás..
Estava com Bill em mais um roubo, dessa vez em uma loja de carros luxuosos e mais caros que existiam.
Olho para uma vendedora e mando ela me apresentar um carro, ela entra dentro do carro e eu mando ela se sentar ao meu .
— Você já andou em um carro desses? — Ela balança a cabeça. — Não? Que pena. Gostaria de andar?
— Sim. — Ela me responde timidamente.
— Você não tem que ter medo de mim, mas do Joker sim. — Ela arregala os seus olhos e eu pego em suas mãos. — Eu disse para não ter medo de mim, qual é o seu nome?
— Tharla. — Dou um sorriso para ela. — Mas pode me chamar de Tha.
— Eu sou Arlequina. — Ela olha para mim.
— Eu sei, é por isso que eu vou te matar. — Ela diz e deposita um tapa em meu rosto.
— Nossa, que filha da puta. — Digo apertando as minhas mãos.
Dou um murro em sua cara, começamos uma briga dentro do carro até que rasgo a sua blusa e vejo um distintivo da polícia.
Olha para ela confusa, mas ela logo coloca um pano em minha boca e eu desmaio.
...
Acordo em uma sala e vejo Tharla na minha frente, ela se ajoelha perto de mim e me dá um selinho em seguida morde os seus lábios inferiores.
— Você é linda, é realmente uma pena que você seja uma vagabunda calculista. — Me olha de cima a baixo.
— Sou mesmo. — Cuspo em sua cara e ela logo dá outro tapa em meu rosto.
— Vadia. — Começo a rir.
— Vem cá. — Solto uma risada e quando olho para ela meu sorriso se desfaz.
— Agora eu entendi do porque você ser a Arlequina. — Dou um sorriso sem graça. — Era pra você ter deixado o Joker matar todos aqueles polícias no dia do assalto no banco, mas você não deixou. — Ela olha para mim. — Você não é igual à ele, Arlequina, ou melhor, Harleen Frances Quinzel. Você é diferente, você é boa e é exatamente por isso que ele te escolheu.
— Que conversa entediante. — Olho para o chão. — Poderíamos estar naquela mesa se pegando. — Olho para ela.
Eu estava tentando tirar aquelas cordas do meu braço, então eu precisava distrair essa puta o mais rápido possível.
Ela parecia ser nova nisso, já que não me levou para a prisão e me trancou no escritório que ficava em cima do lugar onde estava ocorrendo o assalto, que burra.
Escuto tiros e gritos, os polícias chegaram e como sempre Joker iria matar todos eles. É uma pena que eu não esteja lá para impedir todo aquele sofrimento.
Começo a cantar e Tharla olha para mim.
— Cala a porra da sua boca. — Continuo cantando. — CALA A BOCA VADIA.
— Pensei que você fosse calar a minha boca na prática. — Ela me olha e se aproxima. — Essa atração sexual entre nós duas é extraordinária. — Ela morde os lábios.
— Esse lance de sedução não funciona comigo. — Dou um sorriso de canto.
— Quem disse que é só um lance? Me solta que eu te mostro o que eu sei fazer com a minha língua. — Ela se aproxima de mim e tira as cordas que estavam me prendendo.
Me levanto e me sento em seu colo, começo a rebolar enquanto ela deixava beijos em meu pescoço, ela solta pequenos gemidos, eu olho para ela e beijo sua boca.
— O que você quer Tharlinha? — Finalizo o beijo. — Você só me soltou porque eu sou gostosa.
— Você é gostosa. — Ela morde os lábios. — Mas eu quero algo de você Arlequina, algo que mais ninguém e essa droga trabalho possa me dar. — Ela acariciava o meu rosto.
— Eu posso cumprir todos os seus desejos. — Dou um sorriso.
— Eu quero ser submissa à você e ao Joker. — Dou um selinho nela.
— Eu posso fazer isso, e também posso fazer ele confiar em você. — Saio do colo dela. — Mas antes, vamos nos divertir um pouco.
Saímos do escritório e descemos para baixo da loja, Tharla estava com uma arma apontada na minha cabeça fazendo todos olharem para nós.
Os policiais mandam eu me ajoelhar e colocar as mãos na cabeça, faço o que eles dizem e olho para o chão enquanto começava a rir.
— ARLEQUINA. — Olho e vejo Bill no andar de cima.
— Todos os dias são uma festa, não é mesmo? — Olho para os policiais. — Mas nesse caso é uma festa de terror com pessoas mortas no fim. — Mordo os lábios.
Pego a pistola que eu tinha jogado no chão e atiro em um dos policiais, me levanto e atiro em outro, olho para cima e vejo Bill rindo.
Ele gostava quando eu incorporava a Arlequina atrevida e tendo um sangue fervendo por toda aquela loja.
Um polícia ia atirar em mim mas Natália acaba atirando nele. Eu considerava Natália como o meu anjo da guarda, já que ela me salvava de quase todos os problemas que eu me metia.
Restou um último policial, para na sua frente e coloco a minha pistola na sua cabeça. Ele tremia, sabia que ia morrer e era uma sensação horrível, dava muito medo. E ele estava sentindo tudo isso, medo, angústia, sabia que nunca mais ia ver a sua família.
— Quem será que vai se ferrar hoje? — Olho para ele que olhava para mim. — Você. — Dou um sorriso.
— Por favor, eu tenho.. — Interrompo ele.
— Calado. Eu tinha uma família, e sabe o que fizeram com ela? Mataram e esquartejaram A MINHA FAMÍLIA. — Digo fervendo de raiva. — E sabe quem estava lá para me ajudar? Ele. — Aponto para Bill. — Ele me ajudou e me fez ser assim, eu sou assim graças à vocês seus idiotas. — Olho para Natália. — Termina por mim.
Saio da loja com uma arma na mão e escuto o último tiro, fecho os olhos e deixo uma lágrima cair. Respiro fundo e entro no carro sem olhar para trás, eu era uma psiquiatra muito boa com as pessoas e o que eu levei em troca foram julgamentos.
Depois que me tornei a Arlequina, vi a minha família morrer por pessoas que não ligavam se magoava eles, e foi por isso que eu me tornei fria e deixei de ter pena das pessoas que não mereciam sequer o ar que respiravam.
A pior coisa era ver seus pais morrerem e não poder fazer absolutamente nada.
Eu sei que essa fic pode estar parecendo meio confusa agora. Mas vocês vão ver ao decorrer dos capítulos que tudo irá se encaixar!
Não esqueçam de votar. 💜
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𝐓𝐡𝐞 𝐉𝐨𝐤𝐞𝐫 - 𝘉𝘪𝘭𝘭 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻
FanfictionBill Kaulitz, o maníaco responsável por quase todas as taxas de mortes na cidade de Gotham City, acabada sendo preso em flagrante. Entretanto, ele fará de tudo para alcançar a liberdade, especialmente para voltar a cometer suas insanidades. Harleen...