As conversas com Bill estavam cada vez mais curtas, já se passaram cinco semanas e ele vem me ignorando e rindo da minha cara em todas as consultas, mas hoje vou tentar fazer ele falar.
Sigo andando pelo corredores gelados daquela prisão, até que vejo correria pelos corredores, eu sigo correndo até a sala que eu tinha as consultas com Bill, mas paro na frente e lá vejo Bill cheio de sangue e uns três seguranças segurando ele, Bill ria olhando para o homem morto que provavelmente foi ele que matou ele.
— Desculpa senhorita Quinzel, mas hoje o seu paciente estará muito ocupado. — Ele diz puxando Bill. — Tirem esse corpo e limpem todo o local. — Ele sai com Bill e mais dois homens.
Eu só ficava parada olhando para o corpo do pobre homem que ele matou, mas como? Se ele só vive na prisão, será que essas conversas ou seja lá o que for que eu estou tendo com ele vai mudar alguma coisa?
Sinto uma mão em meu ombro e me assusto.
— Desculpa doutora. — Uma mulher dá um sorriso sem graça para mim. — Mas o diretor quer te ver.
Eu assento com a cabeça e ela me leva até a sala do diretor da prisão, a sala era um pouco longe e tinha bastante segurança nela, entro e vejo o diretor sentado em sua mesa.
— Pode se sentar senhorita Quinzel. — Me sento na cadeira a sua frente. — Seu paciente matou um dos nossos hoje.
— Porque? — Pergunto.
— É isso que você irá descobrir para mim. — Olho para ele com dúvida. — Vamos te levar até o quarto dele, mas não se preocupe, iremos ficar observando tudo.
— Vocês colocaram câmeras no quarto dele? — Ele vai até mim e se abaixa ficando de frente para mim.
— Não. — Ele abre as minhas pernas. — Você vai estar com uma escuta. — Ele sobe as suas mãos até a minha coxa e aperta ela. — Você consegue. — Ele dá um sorriso e se levanta.
— Espero que sim. — Me levanto ficando de frente para ele.
— Você vai conseguir. — Ele me puxa pela minha cintura apertando a minha bunda. — Mas antes só preciso fazer uma coisa. — Ele me puxa para um beijo.
— Para. — Me afasto. — Seja lá o que você estiver tentando fazer, só para, Nick. — Ele bufa.
— Harleen, não finja que nada aconteceu naquela noite. — Ele se aproxima mais de mim. — Eu te fudi com força naquele dia. — Ele fala em meu ouvido. — E eu sei que você quer de novo tanto quanto eu. — Ele diz dando alguns beijos em meu pescoço. — Ninguém vai notar se transarmos aqui.
— Temos trabalho a fazer. — Olho para ele.
— Tudo bem. — Ele coloca a escuta no meio dos meus seios. — Boa sorte.
Saio da sala e um dos seguranças me leva até o quarto de Bill, o quarto dele continha uma porta de ferro e alguns seguranças do lado de fora, respiro fundo e entro no quarto tendo a visão dele sentado na cadeira com os pés em cima da mesa lendo alguma coisa, assim que ele me vê olha para mim.
— Ora, ora, ora.. — Ele dá um sorriso. — Veio saber o porque de eu ter matado aquele merdinha?
— Sim. — Me sento ao seu lado. — Só não tenta fazer nada comigo. — Ele estava sem as algemas que o prendiam.
— Tenho projetos para você doutorazinha. — Ele sorri ficando mais na minha frente. — Não posso te ferir.
— Porque.. porque não? — Ele coloca um fio do meu cabelo atrás da minha orelha. — E que tipo de projetos?
— Não são do seu interesse, mas não se preocupe. — Ele olha para os meus seios. — Você irá gostar deles. — Ele coloca uma mão em meu seio e tira a escuta a jogando no chão e em seguida pisando nela. — Não precisamos disso. — Engoli seco.
Bill permanecia me olhando e rindo, mas o seu sorriso não era como os outros e sim diferente. Tinha uma mistura de psicopatia e diabólico ao mesmo tempo.
Ele coloca a sua mão em minha coxa e vai subindo até a minha cintura, senti um arrepio e um medo enorme percorrendo por todo o meu corpo.
— Sua pele é macia. — Ele coloca sua mão para dentro da minha blusa, alisando as minhas costas. — Arlequina.. — Ele sussurra em meu ouvido.
— Como? — Ele olha para mim e morde seus lábios.
— Eu matei aquele homem porque ele me ameaçou. — Ele tira a sua mão de minhas costas. — E eu não gosto de ameaças, eu sou do tipo que mato logo. — Arregalo os olhos.
— Como você matou ele? — Ele se levanta.
— Eu sou o Joker, eu posso fazer tudo. — Ele ri de um jeito medonho. — Eu posso fazer tudo. — Ele olha para mim. — Você já pode ir. — Ele aponta para a porta.
Me levanto da minha cadeira e vou em direção a porta, mas antes ele me segura pelo o braço me apertando com força.
— Até a próxima, doutorazinha. — Ele solta o meu braço rindo.
Sai do seu quarto mais pensativa do que antes, o que é ou quem é a "Arlequina" e porque ele me chamou assim? Deve ser provavelmente alguém que eu não conheço.
Não esqueçam de votar 💜
Amo vocês, beijo! 💜
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐓𝐡𝐞 𝐉𝐨𝐤𝐞𝐫 - 𝘉𝘪𝘭𝘭 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻
FanfictionBill Kaulitz, o maníaco responsável por quase todas as taxas de mortes na cidade de Gotham City, acabada sendo preso em flagrante. Entretanto, ele fará de tudo para alcançar a liberdade, especialmente para voltar a cometer suas insanidades. Harleen...