Mentiras

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Notas da autora : Opa, e aí, voltei com um novo capítulo. Espero que gostem!🩷

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•20 de junho, 7:30 da manhã, Quinta-feira•

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•20 de junho, 7:30 da manhã, Quinta-feira•

A neblina se arrastava preguiçosamente pelas ruas, transformando o ambiente em uma paisagem etérea, como se um véu de neve tivesse sido estendido por toda parte. Era uma visão estranha contemplar as ruas desertas.

Eu estava em casa, aconchegado, tentando me aquecer. Ao olhar pela janela, percebi uma sombra indistinta através da densa neblina, fixada na direção da minha janela. Um arrepio percorreu minha espinha, enquanto um olhar intenso parecia penetrar através da neblina, mas eu não conseguia discernir quem estava lá.

Junpei foi oficialmente declarado morto após um mês de intensa investigação. Os policiais haviam descartado a possibilidade de ele estar desaparecido e o caso foi arquivado. Sua mãe, devastada pelo pronunciamento, tirou sua própria vida. A tragédia logo se espalhou pelas páginas de fofocas, colocando o irmão de Yuji e Sukuna em uma posição ainda mais difícil, tentando conter a expansão desse escândalo. Parecia que a jornalista Meimei estava determinada a dar voz a esse caso, especialmente sobre o suicídio da mãe de Junpei.

Dois meses se passaram desde a tragédia, e o clima na escola tornou-se tenso e desconfortável. O medo de sair sozinho aumentou entre os estudantes, especialmente após o ocorrido com Junpei. Sukuna foi o primeiro a notar meu desconforto em estar sozinho em certos lugares, e ele fez questão de oferecer apoio e companhia sempre que necessário.

Além disso, a cidade estava enfrentando um aumento na atividade do tráfico ilegal, tornando os arredores ainda mais perigosos.

Sukuna gentilmente se ofereceu para fazer companhia até meus pais terminarem suas aulas, garantindo que pudéssemos ir para casa juntos. A princípio, relutei em aceitar sua oferta, insistindo que estava tudo bem, mas ele persistiu, demonstrando preocupação genuína pela minha segurança.

A preocupação com Yuji aumentou quando percebi sua mudança de comportamento após o desaparecimento de Junpei. Ele parecia mais quieto e reservado, e uma cicatriz em sua mão chamou minha atenção. Tentei perguntar o que havia acontecido, mas ele evitou dar uma resposta direta.

O que aconteceu com sua mão?— perguntei, preocupado.

Yuji sorriu timidamente, parecendo um pouco desconfortável. —Ah, eu só me arranhei enquanto estava arrumando meu quarto, nada demais— respondeu ele, evasivo.

Observando a tristeza no rosto de Yuji, meu coração se apertou. Decidi me aproximar dele, oferecendo-lhe minha companhia — Você quer conversar, Quer que eu te faça companhia?— para tentar animá-lo um pouco. No entanto, antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, Yuji pareceu sentir um arrepio e segurou meu ombro. Quando me virei para ver o que estava acontecendo, deparei-me com Sukuna nos encarando.

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