Nortuno ( HIATO )

Grama

Notas da autora :

Oi! Voltei com um novo capítulo. Acredito que poucos vão ler isso, mas para quem ler, obrigado pela atenção.

A escola tem ocupado metade do meu tempo, então quase não tive tempo para escrever. Esse capítulo passou por três versões na beta até decidir continuar com a mais interessante.

Retomando o assunto, entre a escola e os trabalhos, acabo sem tempo para escrever. Espero que compreendam a demora nos capítulos. ♡

Agradeço àqueles que esperaram e leram este aviso. Aproveitem o capítulo ♡

Obrigado pela atenção!

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Já estava escurecendo, e esperei até o jogo de beisebol acabar para me encontrar com Yuji nos "bastidores".

O jogo terminou, os jogadores foram para o vestiário, e Yuji ficou no campo, sentado na grama sintética, descansando e respirando profundamente. Ele começou a tirar sua camisa branca e seu chapéu; a camisa estava encharcada de suor, as gotas escorriam em seu rosto enquanto suspirava e arfava bastante.

Saí da arquibancada em direção ao rosado, andando em passos lentos, admirando o físico do menino à minha frente. Suas mãos apoiadas na grama, sua camisa e chapéu deixados ao seu lado; seu torso brilhava, destacando seus músculos, uma visão impressionante.

Peguei uma garrafa de água do isopor e entreguei a ele. Ele sorriu com aquele típico sorriso "sol".

Fico feliz que tenha ficado até o fim, Fushiguro— ele abriu a garrafa, bebendo goles lentos da água, saboreando o gosto neutro dela. —Bem, queria ver se você realmente joga tão bem quanto falou pra mim.—Fushiguro logo se sentou ao lado dele. —E veja, me surpreendi; você realmente joga bastante.

Ele fechou a garrafa de água, corou e sorriu. —Ficou feliz em escutar isso— colocando a garrafa ao seu lado, deitou-se na grama, aproveitando o vento frio da tarde que estava escurecendo.

O silêncio se instalou sobre eles, mas de repente, Yuji puxou Megumi pela gola da camisa, fazendo-o cair no chão junto dele. Megumi se assustou, deu um grito enquanto Yuji começava a rir. —Por que você fez isso?—Megumi disse indignado e surpreso; o rosado apenas ria. —Yuji, pare de rir!—Megumi deu um soco em seu ombro.

Ai!— Yuji grunhiu de dor pelo soco forte em seu ombro. —Então vai ser assim?—Yuji abraçou Megumi, todo suando, grudento e cheio de grama. —Para, Yuji!— Megumi queria parecer bravo, mas não se conteve e começou a gargalhar junto com Yuji.

Yuji começou a fazer cócegas em Megumi. —Agora pede desculpas pelo soco.— Megumi começou a dar altas gargalhadas. —N-nunca— ele gaguejou rindo, mas aos poucos foi se rendendo às cócegas. —Tá bom, tá bom, me desculpa, Itadori!— Megumi lacrimejou, e Yuji parou, apenas abraçando Megumi.

Megumi respirava fundo, tentando recuperar o fôlego após aquele ataque de cócegas. Mesmo estando no chão, isso não os incomodava tanto; pareciam estar agradáveis com a companhia um do outro.

Yuji, como vou explicar essa sujeira no meu uniforme para o Gojo?—Yuji sentiu um arrepio em sua espinha; tinha esquecido de Gojo.

Você vai voltar com seus pais hoje?—Yuji perguntou, colocando a cabeça entre o pescoço de Megumi. —Sim, estou esperando apenas eles saírem.— Megumi estava corado, Yuji respirando em seu pescoço o arrepiava.

Se quiser, eu posso te deixar em casa— disse Yuji sussurrando no ouvido de Megumi, que se arrepiou todo. — Você acha que meus pais deixariam isso? —Megumi o questionou. —Não sei, mas acho possível que não— Yuji estava realmente gostando daquele abraço caloroso na grama. —Eu realmente preciso ir no vestiário tomar banho, mas aqui está tão bom que não quero sair.