Um Pedido de Ajuda

20 0 0
                                    

Notas Iniciais:

Comecei a escrever essa história como algo mais descontraído, sem grandes pretensões, tendo como objetivo o puro divertimento e o resgate de uma série de obras antigas, que foram quase totalmente esquecidas nos dias de hoje.
Antes de começar, gostaria de dar algumas explicações breves, referentes a certas escolhas que fiz ao longo do manuscrito.
Primeiro, decidi preservar os nomes o mais originais quanto possível, com exceção de alguns personagens (como Paradoxo), no intuito de deixá-los mais facilmente identificáveis.
Segundo, o nome de Atena é, algumas vezes, escrito com "h" ("Athena"), porém, optei pela forma mais tradicional ("Atena") por ser mais comum em português e para evitar que a personagem entrasse em conflito com a Athena da franquia The King of Fighters, da SNK (essa sim, escrita com a letra "h").
Para deixar a história mais adequada para o público mais jovem, decidi adicionar camadas leves de humor e evitar o artifício do sangue e a violência, salvo em momentos específicos (que, apesar de tudo, ainda se manterão adequados), justificando a classificação indicativa da história.
Além disso, adicionarei ao longo dos capítulos notas finais, que ajudarão o público a pegar as referências, além de esclarecer ao leitor certos conceitos advindos das mais diferentes obras, que aqui serão trabalhados. Dessa forma, não será necessário ao leitor que esse tenha, necessariamente, algum conhecimento prévio, para poder entender a história por completo.
Por hora é apenas isso.
Espero que se divirtam.

***

Em algum lugar, perto da acrópole de Atenas, encontra-se uma linda casa em estilo ocidental.

Ela é rodeada de jardins muito bonitos, possui uma linda varanda e, embora não possua mais do que o andar térreo, ainda é espaçosa e conta com uma sala ampla, com lareira e toda sorte de comodidades que o mundo moderno pode dispensar aos que desfrutam das facilidades ofertadas pelo vil metal.

Ela não se parece em nada com a casa de Vinicius de Moraes, que ainda estava em fase de construção e, como não deixou de dizer o poeta, “não tinha teto, não tinha nada”; não! Essa linda casa era mais um dos inúmeros exemplos de que Saori Kido, neta de 13 anos do falecido Mitsumasa Kido, não era meramente a dona da poderosa fundação GRAAD (cujas operações já haviam chegado ao Ocidente quase por completo), mas uma mestra na gestão de seus bens e negócios. Caso contrário, não teria como bancar uma casa como aquela.

Seja como for, Saori não estava passando seus dias ali como forma de relaxar e curtir a paisagem, mas para cuidar de um amigo ferido, Seiya (um pobre cavaleiro ferido, de apenas 14 anos).

Eu poderia descrever em detalhes como o pobre rapaz acabou se tornando bucha de canhão em uma guerra antiga, cujas origens remontavam a era mitológica, quando deuses e mortais conviviam em perfeita harmonia (até a linha 12 da página dois, que seria, mais ou menos, no parágrafo quinto); mas como já perdeu-se muito tempo discursando sobre essas coisas, vou deixar o leitor na curiosidade dos detalhes, por pura e simples maldade.

Para resumir, Saori era, literalmente, a reencarnação da deusa Atena na Terra. 

Durante milênios, Atena protegeu o mundo com a ajuda de uma elite de guerreiros, conhecidos como “cavaleiros de Atena”, que muita dor de cabeça deram a uma série de divindades problemáticas e suas tropas; Ares, Poseidon etc., todas acabaram caindo diante de Atena e seus aliados, até chegar ao inimigo supremo da deusa: Hades, imperador do submundo.

Na verdade, foi graças à vitória contra Hades que Seiya estava em um estado vegetativo; a triste consequência de ser ferido pela espada do imperador das trevas.

A Liga de Atena: A Ressurreição de Hades Onde histórias criam vida. Descubra agora