– Mabel, não imagino minha vida sem você nela – disse o jovem rei – Pelo menos, não mais.
– Oh, Aethel! – disse a garota de suéter – Isso foi fofo demais, até mais do que o Waddles!
– Mas falo sério, Mabel. Nunca me senti assim antes, nem quando eu tinha toda a liberdade do mundo, lá na floresta. – insistiu Aethel, abraçando Mabel como a um ursinho de pelúcia.
Aethel olhou para sua amiga, sorridente, recostou sua cabeça na dela e depois tirou do bolso da calça uma faixa vermelha, mostrando a Mabel.
– A gente passou por muita coisa – disse ele – Mas, agora, só quero ficar em paz com você, Dipper e com os nossos amigos. Para o bem do império: chega de mortes, sangue, guerras, conspirações e lágrimas; Mabel, estou cansado de tantas batalhas!
Mabel abraçou Aethel e olhou para o lago, sorrindo com as folhas que caíam na água, produzindo ondas:
– A gente passou por muita coisa mesmo, não é?
Por trás dos arbustos, Paradoxo e seu seleto grupo observavam tudo, com olhos brilhando por toda aquela fofura (exceto Abel, que era frio demais para se comover com os sentimentos humanos).
– Ei, Paradoxo – sussurrou Shun – A gente não devia estar espionando eles. Pense em como vão ficar constrangidos quando perceberem todos nós aqui!
– Andrômeda, acredite em mim – riu Paradoxo – “Constrangimento” será o de menos… se Aethel se sentir ofendido conosco, a palavra será “EXECUÇÃO”, até para Atena e Abel…
– Humm – resmungou Ikki – E vamos buscar ajuda de alguém assim?
– Na pior das hipóteses, cavaleiro de Fênix – disse Paradoxo – Aethel nos matará com amor… Exceto se ficar com ódio da espionagem; nesse caso, vai nos matar como gado… até a mim. Sabem, estou me divertindo muito com tudo isso.
– Meu Deus! – disse Hyoga – Nesse caso, temos que tirar Saori daqui imediatamente!
– Bobagem, Hyoga – resmungou Ikki – O que aquela criança pode fazer contra Atena? Haha, não me façam rir.
Paradoxo apenas sorriu e respondeu:
– Receio que muita coisa, senhor Ikki. Se ele fosse só um garotinho comum, nós nem estaríamos aqui, para início de conversa.
– Quem está aí?! – chamou Aethel, já sacando sua espada.
Com tranquilidade, Paradoxo saiu dos arbustos, juntamente com os cavaleiros, Atena e Abel.
Aethel ficou na frente de Mabel e pediu que ela se afastasse:
– Mabel, fique atrás de mim. – pediu o rei – Não sei quem são, mas ninguém me surpreende pelas costas. Agora falem! São espiões franco-armanianos? Ou talvez assassinos de URSI?
Tirando uma folha do ombro, o professor Paradoxo tentou acalmar a situação, mas Aethel estava por demais apreensivo; com sua história recente, era difícil confiar em qualquer um, além do mais, o garoto temia pela segurança de Mabel.
– Tenha calma, garoto – disse Ikki – Não machucamos crianças…
Ikki não pôde terminar, pois Aethel avançou contra o cavaleiro de Fênix, que mal conseguiu desviar a tempo do corte da espada.
– Corra, Mabel! – gritou Aethel – chame os cavaleiros da ordem e a elite militar.
– Calma, garoto – pediu Ikki – Eu não quero te machucar!
– Diga que estamos sob ataque e precisamos de auxílio imediato – disse Aethel – Vá, Mabel, depressa!
Assustada, a garota tentou correr, mas grandes correntes prateadas bloquearam seu caminho: as famosas correntes de Andrômeda.
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A Liga de Atena: A Ressurreição de Hades
FanficHades despertou para sua última guerra contra Atena, no entanto, a deusa da guerra já não possui nada além de um exército sucateado e com muitas baixas. Na tentativa de contornar a situação desastrosa, Atena busca a ajuda de Merlin e de seu protegid...