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De volta ao holocausto

Sentindo o frio daquela manhã, levantei o lençol para cima cobrindo meus ombros, olhei para o lado vendo jungkook sentado de cabeça baixa segurando uma arma.

— Jungkook? O que tá fazendo? — Bocejei levantando os braços para me espreguiçar.

— Nada, como você tá meu bem? — Colocando a arma rente a sua cintura ele virou vindo até mim, depositando um selar em minha testa logo fazendo carinho nos meus cabelos loiros.

— Estou bem, você tá preocupado ou é impressão minha?

— Tô preocupado, mas não é nada importante tá bom? Aproveita mais um pouco que mais tarde vamos embora daqui.

Realmente nos iríamos aproveitar.

Ficamos na cozinha lanchando quando Jungkook saiu com Yoongi para ir ao centro, eles alugaram um carro e saíram sem mais nem menos. O olhar de Jungkook estava desconfiado e intuitivo, e eu percebi isso.

— O que aconteceu com o Jeon? Tá mais estranho que o normal. — Jimin comentou enquanto preparava seu sanduíche.

— Como assim? — Perguntei, me aproximando tomei impulso e sentei sobre aquele balcão.

— É que geralmente o Jeon é tranquilo, quase que calculista para falar a verdade.

— Vocês conviveram muito tempo juntos na prisão, antes de eu chegar?

— No meu caso, cheguei dois anos antes de você. Mas conviver com o Jeon não é fácil, na verdade é como andar no escuro, porque não sabemos muito sobre a vida pessoal dele. — Levou o sanduíche até a boca mastigando um pedaço com força.

— Então vocês não sabem nada de nada dele? — Franzi o cenho posicionando a mão em meu queixo.

— Quer dizer, a gente sabe tudo o que se pode saber sobre o jungkook que é nada, no quesito vida pessoal, já no trabalho é uma coisa diferente. Hoseok adentrou a cozinha sentado ao lado de Jimin — O jungkook é como um campo minado, o mais provável é que uma vez ou outra eles te arranque um pedaço, é como uma bomba de contato. — Falava totalmente distrado, como se estivesse contando suas próprias experiências de convivência.

— Mas com você é diferente, já que estão juntos, românticamente. — Discretamente olhou para mim, me fazendo corar. — Você tá parecendo um tomate, Taehyung. — Jimim não perdeu a oportunidade de Rir.

— Isso me lembrou de uma coisa — Hoseok viajava em memória parentemente estava no mundo da lua.

— Você vai contar essa história de novo? — Ji indagou com um sorriso ladino.

— Quando era criança, eu e os meus primos roubavamos as maçãs que meu padrasto comprava, a cor vermelha me lembra daqueles tempos  — suspirou contente. Era até assustador ver Hoseok rindo aleatoriamente de uma grande referência a morte de seu padrasto.

— Eu não precisava roubar nada do meu pai, ele me fazia bater no meu irmão só por diversão. — Jimin disse logo mastigando outro pedaço do lanche.

— Tenho que admitir que parece divertido. — Hoseok comentou levando seu olhar para Jimin.

— Seu pai continua por aí? — Perguntei enquanto brincava com meus dedos dos pés.

— Tá com câncer no cu. — Mordeu outro pedaço olhando para seu lanche. — Deve tá cagando as tripas por aí, eu espero.

Confesso que o humor de Jimin era um energético potente. Olhei para e hoseok acabamos caindo em risadas desesperadas e escândalosas.

Aᴍᴏʀ Sᴇᴍ Fɪᴀɴᴄ̧ᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora