8 - Un baile para enamorarse

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Era quase 19h, Liza estava com Cléo e eu estava me arrumando, elas estavam comigo no quarto, coloquei o vestido e logo terminei a maquiagem, algo bem leve, nada de mais. Ouvimos a porta, Liza sorriu e eu neguei, fui até lá e abri.

– Oi...– Meu Deus como ela estava linda, quase me afoguei com o ar.

Oi! – comecei a rir do jeito dele, quase se afogando com o nada. – Calma, homem, respira.

– Tá linda, uau, vamos para o baile! – eu a mirava com carinho, mas queria ela ali mesmo, logo ouvi risadinhas vinda de dentro e Victoria se virou.

– Oi meu amor, a mamãe vai sair um pouquinho e você e vai ficar com a Liza, ok? – caminhei até minha filha e a peguei no colo dando beijinhos, ela ria e chamou Heriberto com as mãozinhas. – Quer falar com ele meu amor?

– Ele! – sorri e caminhei até elas, peguei Cléo no colo e dei um beijinho na testa.

– Oi pequena, vou sair com sua mamãe agora, mas prometo que voltamos mais tarde, eu vou trazer ela em segurança, está bem?

– Ela vai ficar bem, Liza se precisar de algo me liga, agora vem aqui mocinha, nada de festa com a Liza, tem que dormir.

– Mama! – ouvi ela chamar Victória de mãe, e foi bem reconfortante.

– Liza tem meu telefone também, se precisar de algo só me chamar!

– Podem ir tranquilos, vamos ficar bem, e se divirtam! – falei olhando para eles, como diria dona Sara, esse casal era o casal.

Nos despedimos e fomos para o carro, na hora que parei para abrir a porta para ela fiz uma pergunta importante.

– Victoria, sabe que quando entrarmos juntos naquele salão, seremos motivos de fuxicos! – acariciei o rosto dela e ela fechou os olhos. – Se não quiser ir, tudo bem, mas eu quero estar com você!

– Eu sei, defeito de vilas e cidades pequenas, eu quero ir, e também quero estar com você! – ele parou e falou algo se importando comigo, com o meu bem estar, e tocou meu rosto. Eu literalmente estava me apaixonando por ele. – Sei que vamos ser motivo para falarem, mas Heriberto a gente não vive em uma bolha, vamos sair hoje, amanhã pode ser um jantar, e vamos ter olhares em nossa volta, assim, como Dona Sara disse hoje de tarde, que estava feliz.

Sorri e a beijei nos lábios, um beijo curto com vontade de mais, a ajudei a entrar no carro, dei a volta e entrei fechando a porta. Sorri e olhei para ela.

– Quer ir no seu carrão? – ri do que ele falou, sabia que o assunto carro iria surgir, ainda mais depois da festa na praça.

– Não, você vai me levar, e sim tenho um carrão, e sim sei o que ele representa, mas também sei que minha filha precisa ficar segura. – falei olhando para ele, que riu e colocou o carro dele em movimento. – O seu não é diferente!

– Eu sei, gosto de segurança também. Mas o seu é um Volvo SUV.

– Heriberto, por favor, vamos medir quem pode mais? – ri e toquei a perna dele fazendo um carinho. Senti a respiração dele mudar, ficou intensa, acho que ele não esperava meu atrevimento.

No percurso de quase 20 minutos, ela ficou o tempo todo com a mão na minha coxa, eu fiquei realmente tenso com a mão dela ali, mas adorei, sentir aqueles movimentos curtos estava me deixando louco, parei o carro, e desci indo na direção dela. Abri a porta e a ajudei a descer. Victoria me olhou de tal forma que não resisti, a beijei, um beijo com desejo e paixão.

Ficamos em silêncio no trajeto curto, fiquei com a minha mão na coxa dele, e as vezes apertava de leve e deslizada ela sutilmente, percebi que a respiração dele mudava, e isso me deixava desejosa, apertei minhas pernas algumas vezes e me senti excitada com aquilo. Ele parou o carro e logo veio me ajudar a sair, realmente um cavalheiro, eu adorava essa atitude dele. Quando sai do carro ele simplesmente me beijou, aquele beijo era diferente, tinha paixão e um desejo carnal que me fez gemer entre os lábios.

Algo Inesperado VyH 🆗🔚⭐️Onde histórias criam vida. Descubra agora