Mesmo Com Todos Os Problemas, Te Amarei

Minha vida

Pietro

Estacionei em frente a mansão de minha bisavó. Vi ao longe uma silhueta de um homem alto e músculoso na escuridão de uma das laterais da casa, ela parecia olhar diretamente para mim.

Tirei a chave da ignição e desci do carro, tranquei o carro, a Alice, Bea e o Noah dormiam no carro.

Fui me aproximando lentamente da silhueta, ela saiu da escuridão, Jonathan, com com nariz quebrado, ele bufava como um cão raivoso, ele simplesmente começou a correr atrás de mim, comecei a correr em direção a praia.

Minha chave caiu do meu bolso, mas se eu parasse para pegar ele teriam o que quer, me pegar.

Meus pulmões ardiam, ele estava cada vez mais próximo de mim, eu não aguentava mais correr. Pietro, você quer ser policial, você que devia estar correndo atrás dele e não dele.

Segui meu pensamento e parei de frente para ele que vinha com todo o seu ódio até mim.

- Não devia ter me provocado guarda-costas - ele disse, eu sorri de canto.

- Não devia ter tentado tocar na minha namorada - eu disse, ele se aproximou mais e tentou me golpear no rosto, mas desviei.

- Tá se achando né, só porque vai ser policial, mas eu acabo com você - ele disse.

- Tenta a sorte, vai ser um prazer quebrar mais seu nariz - eu disse, ele me golpeou de surpresa acertando meu lábio.

- Eu e que vou quebrar você todo seu convencido - ele disse e conseguiu me golpear denovo no pescoço, eu cai de joelhos sem ar.

Ele me jogou brutalmente na areia e continuou a me bater, pelo corpo inteiro, eu não conseguia reagir estava paralisado lutando para recuperar o ar.

Ele se manteve socando com força me abdômen, vomitei um pouco de sangue.

- PIETRO! - ouvi um grito feminino desesperado.

- Alice - eu sussurrei.

- Droga, você teve sorte, ainda não é hoje que te mato, mas fica avisado, da próxima que vier bancar o grande, eu te mato - ele disse e saiu de cima de mim.

- PIETRO! - o grito era agonizante ela parecia chorar. Ouvi passos firmes na areia correndo na minha direção - AI MEU DEUS! - ela gritou, correu ainda mais até mim e se jogou de joelhos na areia.

Ela pegou minha cabeça por trás com a sua mão esquerda e com a direita tocou meu pescoço, eu fechei os olhos em agonia.

- Desculpa - ela disse e beijou minha testa, suas lágrimas escorreram molhando minha testa.

- Não chora, eu tô bem - eu disse com a voz muito rouca.

- Não, desculpa e culpa minha - ela disse acarenciando minha bochecha.

- Alice... - eu disse, senti um peso na minha cabeça.

- Pietro, não, não desmaia - ela me implorou - NÃO, NOAH - ela gritou.

- Eu amo você, desculpa - eu disse.

- Não, não diz isso, você vai ficar bem - ela disse - Por favor.

- Desculpa amor - eu disse.

Alice

- Pietro - acorda, eu disse chorando.

- PIETRO! ALICE! - ouvi gritos, do Noah.

- NOAH, AQUI, ELE DESMAIOU - eu gritei quando o vi, paramédicos vinham atrás dele, inteligente Noah.