Nós não te culpamos

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Alice

O Noah dirigiu igual um louco, chegamos em menos de quarenta minutos, ele parou em frente uma mansão toda em mármore por fora, tinha uma cascata na frente da casa e um jardim de se invejar.

- A gente tá no lugar certo? - eu perguntei.

- Sim, digamos que os dois separados são ricos e juntos milionários praticamente - o Noah disse.

- Eu sou muito pobre mesmo - eu disse.

- Eu também - a Bea disse concordando.

Desci do carro tomando cuidado para não cair de cara no chão. O Pietro dormia no banco da frente, ele não estava mais vermelho, ele abriu alguns botões da blusa e o cabelo estava desarrumado denovo.

- A gente já vai entrar, ae acorda o Pietro - o Noah disse já na porta junto com a Bea.

- Pietro - eu chamei abrindo a porta e arrumando o cabelo dele denovo - Já chegamos - eu disse abotoando a blusa dele, olhei admirada para ele.

Balancei ele, vendo que tentar acordar ele com calma não ia dar certo. Ele acordou no susto e bateu a cabeça na minha.

- Aí - eu disse passando a mão na cabeça.

- Desculpa, o machucado - ele disse.

- Tranquilo, não dói mais - eu disse - Só me deu dor de cabeça - eu disse ele riu.

- Desculpa mesmo, já chegamos - ele disse.

- Sim, a um bom tempo, eu fiquei responsável por te acordar - eu disse me levantando e ficando de frente para a casa.

- Que casa linda - o Pietro levantou também.

Passou o braço em volta da minha cintura e me deu um beijo na testa, eu sorri. Ele pegou dois presentes de dentro do carro, um para mim e um para ele.

- Obrigada por comprar o meu.

- Por nada, vamos? - ele disse.

- Sim - eu disse.

Subimos as escadas dando em uma porta de entrada enorme completamente aberta, eu fiquei impressionada só com uma porta, imagina a casa toda.

Um homem todo vestido de terno preto pegou os presentes com a gente. Uma mulher passou com uma bandeja com champanhe, o Pietro pegou uma para mim e um para ele.

Começamos a andar pela multidão, cumprimentamos todos os padrinhos. Achamos a Bea e o Noah de pegação no quarto de hóspedes, saímos sem fazer barulho e sem atrapalhar eles.

Finalmente vimos eles, Gustavo e Guilherme, eles sorriram para nós enquanto nos aproximavamos deles. Eu me senti insegura "Será que eles me culpam? Será que eu estraguei tudo? Eles com certeza me odeiam". Eu só conseguia pensar nisso.

Vi que eles seguravam as taças que eu dei para eles, e tinham as mãos dadas, eu sorri tentando disfarçar meu pânico.

- Olá seus lindos!! - eles disseram felizes, eles não tinham nenhuma cicatriz do acidente, eu fiquei feliz de ver eles bem.

Mesmo Com Todos Os Problemas, Te AmareiOnde histórias criam vida. Descubra agora