Mesmo Com Todos Os Problemas, Te Amarei

Quem é Alice?

Alice

A principal dessa história, eu mesma Alice. Já contei um pouco de mim em alguns capítulos, mas ainda tem muito mais, afinal de contas já vão fazer 20 anos que estou viva.

Eu sempre fui muito criativa e sonhadora e quando pensei em escrever uma história, eu quis escrever um futuro para mim, não inventar tanto, só eu mesma e todas as expectativas que venho juntando ao longo da minha vida, ter uma ideia de como tudo pode ser futuramente, se é realmente isso que quero para minha vida, ser uma advogada ou se minha paixão pela escrita vence no final.

Bom, nem sei ao certo por onde começar, já aconteceram tantas coisas nessa minha vida, nem sei ao certo quando tudo começou, só sei que eu era uma criança bem pequena.

Minha mãe sempre foi uma mulher muito dedicada ao trabalho e ao estudo, eu venho de uma longa linhagam de pobreza financeira, mas não de inteligência e persistência.

Minha mãe atualmente é formada em história e pedagogia, ela trabalha como professora de português do 2° e 3° do primário.

Desde de pequena sempre fui apaixonada pela área da justiça e segurança, a primeira profissão que desejei foi policial, depois eu saí bem de foco, já quis ser: Costureira, estilista, confeiteira, Chef de cozinha, etc. Mas depois voltei a querer a justiça e segurança: delegada ou polícia.

Mas com 14 anos em meados de 2022 eu vi um episódio de Criminal Minds (minha série Criminal preferida) em que a esposa de um policial era Advogada, e eu pensei "Por que eu nunca pensei em ser advogada?" comecei a pesquisar mais sobre profissão e me apaixonei completamente, mesmo tendo consciência da dificuldade, e tudo que eu mais quero fazer.

Voltando a minha infância, sempre me considerei muito independente, desde de criança, pois eu cresci, meio que sozinha - Lembro que uma das coisas que eu mais amava quando criança, eram minhas festas de aniversário, tenho poucas lembranças delas, mas todas foram muito caóticas e divertidas. Parece que as coisas boas a gente sempre acaba esquecendo, mas as ruins não. Lembro claramente de quando meus pais esqueceram meu aniversário, fiquei super chateada, nem consegui falar algo para lembrar eles. No dia seguinte eles lembraram e comemoraram, mas não era a mesma coisa, não era meu dia - Eu tenho uma irmã 6 anos mais velha que eu, nunca entendi se ela gosta ou não de mim, nossa relação é bem instável. A gente tava sempre brigando na infância (ela me odiava, porque eu era mais nova que ela e exigia mais atenção) mas quando ela começou a sair da adolescência e eu a entrar a gente começou a conversar mais, mas ainda brigava, minha relação com ela eu só deixo na mão de Deus - Voltando ao foco, minha infância, um pouco solitária.

Desde os meus 3 ou 4 anos eu ficava com a minha babá na sua casa, tinham dias que eu ficava até tarde da noite na sua casa. As vezes acontecia dos meus pais ficarem presos no serviço, então eu e minha irmã voltávamos para a casa dessa babá, depois da escola.

De manhã bem cedo meu pai levava eu e minha irmã para a casa dela, a gente dormia maus um pouco lá, acordava se arrumava e é partimos para as escolas, de Van.

Eu e minha irmã passamos por muitas vans escolares, era difícil manter só uma por um longo tempo, pois o preço aumentava é não tinhamos condições de continuar na mesma.

Também lembro que em uma das vans tinha uma menina muito mais velha que eu, que fazia bullying comigo e as vezes me batia.

Inclusive em uma das tantas vans escolares eu crie uma das minhas melhores amizades de infância - A mãe dela era colega da minha e morávamos no mesmo bairro.