Mesmo Com Todos Os Problemas, Te Amarei

Carta de amor ou despedida?

Alice

Quando voltei meu olhar para eles já era tarde demais, o Jonathan estava próximo do Pietro e a faca estava enfiada bem abaixo do peitoral dele. O Pietro cuspiu sangue é caiu no chão com a faca em seu abdômen.

- NÃO! - eu gritei, e cai no chão - NÃO!

***

- Aí meu Deus o que aconteceu! MEU IRMÃO, NÃO! Alice..! - ouvi gritos familiares, era a Becca

***
- A cirurgia ocorreu bem, os pontos foram bem conferidos, ela vai ficar bem, mas vai precisar evitar atividades físicas por um bom tempo, e sapatos talvez sapatos altos - ouvi uma voz desconhecida, talvez um médico.

***

2 dias depois...

Abri meus olhos lentamente com dificuldade para enxergar tudo, as luzes do quarto pareciam muito claras. Ouvi murmúrios próximos a minha cama.

Mechi minha cabeça, onde eu estava? Roupas muito largas, eu estava no... hospital, hospital. Que dia e hoje? Horas? Quanto tempo se passou? Pietro, onde ele está?

Senti uma pontada na cabeça, tinha um curativo no lado esquerdo da minha cabeça. A batida, o Jonathan bateu minha cabeça em uma pilastra, não notei que tinha feito um corte nela.

- Alice? - o rosto da Bea apareceu na minha frente, ele tinha uma aparência triste - Alice? Ela acordou, ela acordou - ele disse sorrindo e chorando.

- Bea - eu disse, minha voz saiu rouca.

- Aí, graças a Deus, aí Best, eu fiquei tão assustada - ele disse e me abraçou, eu sorri.

- Tudo bem, eu tô bem - eu disse, ela olhou para mim denovo.

- Sim, você está - ela disse, eu sorri - Eu vou chamar uma enfermeira - ela disse e foi até a porta - Ah, oi, ela acabou de acordar - ela disse, uma enfermeira sorridente entrou.

- Ótimo - ela disse e parou perto da cama me olhando - Qual seu nome?

- Alice - eu disse baixinho.

- Alice, você sabe por que está aqui? - ela perguntou.

- Sim, eu fui perseguida depois de sair de uma entrevista de emprego, pelo Jonathan, ele bateu minha cabeça em uma pilastra, eu tentei fugir, ele esfaqueou minha panturrilha direita - eu disse.

- Sim, bom, sua memória parece bem, agora vamos conferir seu físico - ela disse - Consegue levantar o tronco? - ela perguntou, apoiei meus cotovelos na cama e me sentei - Ótimo, agora, consegue dobrar o joelho esquerdo? - ela perguntou, dobrei meu joelho com dificuldade, a dor ainda era insuportável - Ótimo, pode relaxar o joelho novamente, mecha os dedos do pé - ela pediu, mechi os dedos, ela sorriu - Ótimo, você parece estar muito bem senhorita, vou buscar um médico, mas provavelmente você já vai ter sua alta hoje mesmo.

- Ótimo - eu disse sorrindo, ela se levantou e saiu do quarto, a Bea se aproximou da cama.

- Achei que você tinha morrido sem mim cachorra - ela disse chorosa, eu sorri, ela me abraçou denovo.

- Não vai se livrar de mim tão cedo - eu disse, ele sorriu - E... o Pietro? Ele está bem? Onde ele está? - eu perguntei desesperada, ela se sentou na cama com uma cara aí da mais triste.

- Ele está vivo, ele passou bem pela cirurgia e está se recuperando - ela disse, eu suspirei aliviada - Na UTI - ela disse, eu senti meu corpo gelar por inteiro - O caso foi sério, a faca chegou bem perto do diafragma e do coração, por sorte não perfurou nenhum órgão importante, mas a cirurgia foi complicada, pois a faca estava muito firme, e foi difícil tirá-la, mas tudo ocorreu bem e a cirurgia foi bem executada, mas o Pietro está inconsciente com dificuldades respiratórias e sem prévia de acordar logo - ela disse, senti meu coração ser esmagado e meus pulmões ficarem sem ar.