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É sexta. Aproximadamente três horas da manhã.
Meu corpo não é acostumado a acordar assim tão cedo, mas fiz esse esforço dessa vez pra conseguirmos chegar mais cedo no sítio da avó de Nari. Leva umas boas horas de caminho por isso o horror tão cedo.
Vamos ficar por lá até segunda-feira. Pelo que Nari me disse, a avó dela gosta da casa cheia e não se importa nem um pouco em ter que modificar os móveis pra todos dormirem confortáveis. Ela vai fazer um almoço no domingo, nesse dia sim irá a família toda, vão fazer churrasco e a piscina será liberada. Me ofereci pra ajudar com as coisas do almoço, já que seis bocas que iriam comer eram meus amigos. Ela concordou depois de muita insistência minha e disse que eu poderia ajudar com os adicionais.
Fomos Eu, Nari, Sunoo, Namjoon e Jin em um carro e o trisal restante foi em outro. Saímos umas quatro e meia, com a intenção de chegar lá umas nove, ou algo assim.
Paramos várias vezes, pra comer, ir no banheiro e esticar o corpo. Bom, uma delas foi só porquê Hoseok queria ver a paisagem de uma ponte e tirar foto do céu, isso nos atrasou uns dez minutos.
O sono no carro foi revesado, a hora que uns acordavam outros dormiam e por assim foi. Eu, tava quase dormindo na direção, mas segurei até chegarmos lá e estarmos sã e salvos.
A cidade é bem de interior, poucos comércios e casas grandes. Por isso, demoramos a achar um mercado que desse pra comprar oque queriamos. Quando achamos, demoramos mais um tempão procurando lugar pra estacionar. Ô inferno.
Sunoo e Hoseok pegaram algumas bebidas alcoólicas e outras apenas com gostinho, pra distribuir entre os três dias. Pegamos lanchinhos e refrigerante, agora só faltavam uns 15 minutos.
── até nesse fim de mundo tem boate. ── Sunoo comentou, apontando para um galpão no centro.
── os velhinhos devem se acabar aqui. ── Seokjin disse, nos fazendo rir.
Nari nos ajudou a achar a localização, nos guiando até uma enorme casa em um campo grande. A porteira é bem chique, toda curvada e com um muro bonito. O casarão é enorme, bege e marrom todo enfeitado. Estacionamos em uma parte mais plana da grama, perto de uma árvore aonde tinha sombra.
── oi, meus docinhos! ── a avó de Nari veio toda animada nos receber, abraçando e dando beijinhos no rosto de todos nós. Hyejin estava ali também, nos cumprimentou de forma doce.
── já deu tempo de ter saudades, vó! ── Nari a abraçou.
── claro que deu! ── ela riu. ── venham, venham! Tirem as coisas do carro, tá muito quente pra deixar malas aí dentro. Fiquem a vontade.
Ela nos guiou pela casa, dizendo que era pra deixar as coisas em um dos quartos no segundo andar que ajeitariamos depois.
A casa é muito linda por dentro, eu me senti um mendigo perto das coisas dali.