𝐓𝐒𝐇 - 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐃𝐄 𝐀𝐍𝐈𝐌𝐄𝐒 [𝟐° 𝐄𝐃𝐈𝐂̧𝐀̃𝐎]

Ushijima Wakatoshi - Um espaço para nós

Que tal ajudar a autora deixando comentários no capítulo? Isso incentiva o trabalho e esforço dela, e além disso, ajuda a melhorar o desenvolvimento dos futuros capítulos que ela escreve para vocês! 

Número de palavras: 11.987

⚠️ AVISOS ⚠️

Esta obra não depende da antiga, ela não está interligada com a história antiga que eu construí! Não confundam as coisas, por favor!

Essa obra apresenta um relacionamento maduro, onde a confiança e cumplicidade já foram construídas por anos, então não achem que ambos são irresponsáveis!

══════◄••❀••►══════

Infelizmente me apaixonei pela mulher mais insuportável, e como se não bastasse: me casei com ela.

Olhando para a papelada na sua frente, Ushijima percebe que estava muito ferrado nas mãos daquela mulher, mesmo casados durante praticamente 10 anos, ela não parava de surpreender.

Passou as mãos nos cabelos e pegou a caneta, assinou por fim no final da última folha e olhou para Tendo, seu amigo que prestava seu apoio naquele momento ridículo.

— Como perder um homem em 10 dias — Wakatoshi falou de repente chamando atenção de Tendo e de seu advogado — S/n faz parecer que vivemos em um “como perder um homem em 9 anos e 7 meses” — Respirou fundo e tapou a cara com as mãos antes de saltar da cadeira — Tenho muito treino e pouco tempo pra essa loucura, vamos logo.

Eu havia me aproximado ainda mais da quadra quando essa era a única razão para que eu esquecesse as coisas que estavam acontecendo. Todos os fãs agradecem por eu estar mais focado no jogo, por estar no 16° jogo sem nenhuma derrota.

Passo a tarde inteira treinando no Centro de Treinamento e perto da noite aparecer, vou para a academia ainda perto dali. Desconto tudo que tinha nos exercícios e por fim decido ir para casa, se é que eu ainda podia chamar assim.

Vou correndo para cumprir minha diária de cardio, entro em casa já tirando os sapatos e o deixando no armário lateral da entrada, vou andando calmamente até a cozinha e a vejo sentada em cima do balcão com uma taça e o olhar grudado no armário como se tivesse algo muito alucinante ali.

— Estou em casa — avisei a ela que olhou de repente para trás e me viu, sorriu minimamente e logo voltou o olhar para a taça — Assinei os papéis do divórcio hoje de manhã.

— Eu sei, meu advogado me ligou hoje a tarde — ela afirmou e eu encostei na pia, com uma mão em cada lado e olhando para baixo. — Algo que eu falar ou fizer vai curar seu coração?

— Não, S/n. Nada vai cuidar meu coração a partir de agora — bebo a água no copo e virou pra ela, estava com os olhos vermelhos e eu nem havia percebido de primeira, só cheguei com raiva — Algo que eu falar ou fizer vai curar seu coração?