Suna Rintaro

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(vou permanecer com esse aviso aqui, por que vai que aparece né?)

Buscando não ter nenhuma chateação com este capítulo, eu irei dar uma breve palavrinha com as minhas amoras antes dessa leitura começar:

Neste capítulo, não se comenta coisas relacionadas a drogas ilícitas, NÃO HAVERÁ. Faço ainda, um apelo, tirem a ideia de que todos os capítulos desse personagem será daquela forma, isso deve bloquear muitas pessoas a escreverem sobre ele por que não o veem dessa forma, e força muitas a escrever sendo que não querem algo desse tipo.

— ah, meus olhos são estranhos? Jura!? — falo meio irritado com ela mas ela logo diz que sim — Por que!? Antes você dizia que eles eram bonitos.

— Eu ainda não parei de falar isso! — riu um pouco — Veja só, olhos estreitos amarelo-acinzentados e até tem sobrancelhas finas… Parece que você tem uma expressão vazia.

— Talvez eu esteja vazio… — falou meio tomado de pensamentos e ela vira o olho — Você vai ter treino na primeira aula é? Para ir com esse short pro colégio…

— Sim, fiscal de short, eu tenho treino na primeira e na última aula na verdade. — falou pegando na mochila e tirando algo de lá — Vai ter jogo na próxima semana pra você né? Não vou.

— Não pedi mesmo que você fosse… — ela me olhou e fez um bico — Desculpa! Mas é que também não vou poder ir no seu jogo, vou ter treino no mesmo dia. Achei que tínhamos combinado assim.

— E foi, só queria fazer você sentir pena se mim, idiota — Me olhou e deu língua, viro o olho e olho para frente, talvez eu devesse explicar o que estava acontecendo aqui.

Suna Rintaro tem apenas uma melhor amiga, uma sem pregas na língua e que sempre, sempre força-me a falar mais que o normal quando estou com ela. Nos conhecemos desde pequenos, pequenos, digo quando tinha nossos oito anos de vida e sem querer (o que a avó dela disse), ou querendo (a história verdadeira), ela jogou uma bola na minha cara por que eu disse que não queria brincar com ela.

Depois disso éramos nós dois, jogando videogame ou se juntando para debochar de alguém, este último era inclusive o nosso passatempo preferido, sempre ficávamos juntos no intervalo fazendo questão de zombar do Kita, que de repente se tornou amigo de s/n mas nem por isso ela deixava de fazer tais coisas com ele.

Seguimos em dupla para o colegial, entramos no fundamental estudando na mesma sala e no ensino médio pela primeira vez fomos separados, ela passou a ser de uma sala avançada e eu de outra, um no A1 e outro no A2, foi uma triste separação: comemorei.

Mas nem o diabo negaria, eu sentia falta dela sentada atrás de mim sempre pedindo para que eu afastasse a cabeça, ou das massagens que ela dava nos meus ombros quando ficava sabendo que eu estava meio estranho quanto ao próximo jogo. Quando estamos um ao lado do outro por 8 anos, é impossível não sentir falta da presença.

— O que foi? Ficou calado por bastante tempo… — olho para ela e digo que tinha me lembrado de algo — Vou ter que buscar minha bola de cristal para saber o que você lembrou?

— Não… Só me lembrei que tá perto da gente fazer aniversário… Você faz uma semana antes de mim né? Quer que eu faça algo pra você comer? — olho nos olhos [cor] dela.

— o que te deu? — perguntou assustada com a minha atitude.

— Nada! É que você gosta parcialmente do seu aniversário, além disso foi nesse exato dia que você me agrediu e nos tornamos amigos. — Ela lembra e começa a rir — Tá sentindo esse cheiro podre? Nossa, olha o Kita…

𝐓𝐒𝐇 - 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐃𝐄 𝐀𝐍𝐈𝐌𝐄𝐒 [𝟐° 𝐄𝐃𝐈𝐂̧𝐀̃𝐎]Onde histórias criam vida. Descubra agora