Miya's - Trisal

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Número de palavras: 14.111
Esse foi o melhor hot da minha vida, com 2549 palavras.

Aviso: O antigo capítulo do mesmo tema foi oficialmente deletado e substituído por este. Não me peçam mais ele, por favor.

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Eu me atirei na cova dos leões e dessa vez não havia ninguém para interceder por mim: eles realmente me comeriam, ou quase isso.

Eu estava no primeiro semestre do jardim de infância quando dois pequenos idiotas que tinham a mesma fuça ousaram pegar meu suco de melancia e dizer que estava ruim

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Eu estava no primeiro semestre do jardim de infância quando dois pequenos idiotas que tinham a mesma fuça ousaram pegar meu suco de melancia e dizer que estava ruim. Quer dizer, só um deles pegou e provou, o outro estava me encarando para ver se eu ia chorar que nem um bebê. Eu chorei, mas foi só depois que eu fui para a coordenação e papai teve que explicar por que eu tinha tacado uma garrafa de suco na cara do meu coleguinha.

Bem feito. Ninguém mandou pegar minha comida e até mesmo reclamar dela.

Depois que um apanhou e o outro riu dele, ambos decidiram que era a hora de atazanar minha existência e sempre estavam perto de mim. Se eu estivesse desenhando uma lagartixa e o cara malvado fosse tirar sarro de mim, os dois apareciam e colocavam ele para fugir. Ganhei dois seguranças, e a única coisa que eles recebiam de mim era um aceno. Nunca gostei muito de expressar meus sentimentos.

Nasci e pouco tempo depois minha mãe resolveu que não podia ser mãe, então meu pai resolveu desafiar o mundo e se transformou no maior pai do mundo, porém aprendi com ele que demonstrar sentimentos as vezes nos traria coisas ruins: ele amou minha mãe e ela foi embora, ele sempre se culpava por ter demonstrado amor demais.

Diferente do que as pessoas acham pela minha aparência, eu sou uma pessoa tão tímida que dá dor nos ossos só saber que vou ter que sair de casa e encarar o mundo onde existem outras pessoas, pior, pessoas extrovertidas.

Foi um caso excepcional e único eu conseguir suportar a presença dos dois idiotas que tinham a mesma fuça, Atsumu e Osamu eram gêmeos e depois que eu atirei a garrafa de aluminio nele, ambos criaram um carinho enorme por mim, e ficaram comigo durante todos os anos.

Durante os 5 anos do jardim de infância, eles estavam sempre sentados no final da sala e eu na primeira fila, mas assim que permitido eles vinham e ficavam conversando ao meu lado, como se eu não tivesse nada melhor para fazer: pelo amor de Deus, eu tinha que desenhar aquele elefante que vi o papai falando sobre.

Do 1° ano até o 5° ano eles também estavam grudados a mim, porém quando iniciamos o 4° ano tive algumas folgas, já que Atsumu descobriu que queria jogar vôlei e acabou levando Osamu junto. Eu poderia assumir que senti falta deles no meu encalço? Poderia, já que era ruim voltar pra casa sozinha enquanto eles ainda estavam no treino, mas eu nunca falaria algo assim, na verdade eu quase nunca falava normalmente.

𝐓𝐒𝐇 - 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐃𝐄 𝐀𝐍𝐈𝐌𝐄𝐒 [𝟐° 𝐄𝐃𝐈𝐂̧𝐀̃𝐎]Onde histórias criam vida. Descubra agora