𝐓𝐒𝐇 - 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐃𝐄 𝐀𝐍𝐈𝐌𝐄𝐒 [𝟐° 𝐄𝐃𝐈𝐂̧𝐀̃𝐎]

Kakuzu

— Então ele não tem certeza se a transferência das joias acontecerão realmente no sábado a noite  — conclui Deidara ao dar-me as informações do próximo roubo. — acho que devemos esperar para outra ocasião, essa está instável pelo medo e atenção extrema deles em nós. 

— É exatamente por isso… — olho para as folhas que estava relendo — É por essa super atenção deles que eles terão uma falha no sistema, vamos aproveitar essa abertura.

— e quanto ao material, senhor? — Obito pergunta — O que vai ser fornecido para nós?

— O material fornecido será de maior peso pela dificuldade do roubo, mas não pensem que vão usar tudo apenas para se divertir. — eles concordam e continuam a falar sobre sábado, algumas táticas e concordâncias finais para que desse tudo certo até que fomos interrompidos.

— Senhor, o senhor foi convocado para uma reunião emergencial — suspira — sua presença é exigida. — Olho para ele e me questiono por que ainda mantenho esse bastardo vivo.

— e quem é O Deus que exige minha presença tão ferozmente, Hidan? — Ele suspira e reverência a mim e aos outros por ter esquecido de fazer anteriormente.

— Sua filha, senhor. — olha para mim — Ela até quase rasgou minha roupa por que eu disse que não iria entrar aqui.

— Pode ir senhor, nós já falamos tudo que havia para falar — os dois concordam e se levantam — Nos vemos no sábado, senhor?

— Não tenha tanta certeza — Falo e recebo um olhar surpreso, logo eles se afastam e saem da minha sala deixando-me só com Hidan — Pode chamá-la.

Passaram-se 10 minutos e cá estava eu na reunião mais importante do dia, olhava diretamente em meu olho e como eu havia ensinado estava totalmente confiante.

— Qual é o motivo dessa reunião, Morgana? — a criança me olha mais uma vez achando que leio mentes — Se você não disser, vou mandar Hidan levá-la para fora novamente. — levanto-me e vou pegar um copo de Whisky.

— Eu quero fazer balé. —

— Há cinco dias atrás você me disse que queria aprender piano e agora quer aprender balé? — ela confirma sem vergonha nenhuma — Mas e o piano?

— Não quero mais… — diz simplista

— Ela não quer mais… — olho para Hidan que nitidamente se sentia desconfortável ali — E por qual motivo eu deveria permitir você fazer balé, se não se decide e sempre desiste quando vê dificuldade?
— Dessa vez, papai. Eu quero ser uma bailarina linda que dança com a ponta do pé sem hesitar — sorri contente balançando as perninhas na cadeira e até pude sorrir pelo jeito dela — Papai, ela é tão linda — a olho confuso — Um dia eu vou ser que nem ela.

— Ora, você deve focar em ser mais que ela… eu já disse para que tenhas sonhos maiores sempre, não foi? — me aproximo e ela sorri, pego-a no colo — Mas sobre quem você fala?

— Uma bailarina famosa, eu a vi na televisão dando giros e giros e nem sequer pareceu cansada — sorri e escora o rosto no meu ombro enquanto eu saia daquela sala, já não era uma reunião e sim uma conversa entre pai e filha — Por que o senhor não a vê papai?

— Não tenho tanto tempo para assistir televisão, meu amor… — ela sorri com minha resposta

— Mas não seria mais legal ver ela de perto? Ela vai se apresentar aqui nesse final de semana… O senhor poderia me levar e ver ela dançando! — se anima e a questiono se ela sabia que dia exatamente seria — Vai ser… hmmmm… Sábado! — resmungo algo para mim mesmo pois era no mesmo dia do roubo, infelizmente ela havia se animado por isso e me apertava o coração negar isso a ela já que ultimamente estava ausente demais — Já sei… você está ocupado né papai?