Capítulo 13 - A caça aos heróis

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Apenas um dia havia se passado após o pronunciamento de Doutora Olívia e a cidade estava um caos. Todos, absolutamente todos os parisienses estavam atrás de Ladybug e Chat Noir, supostos causadores de todo aquele mal.

Pessoas do mundo todo estavam indo as ruas para protestar contra o egoísmo de Ladybug e a falta de responsabilidade de Cat Noir. Ruas de Londres, Roma, Nova York, São Paulo e de outras diversas cidades pelo mundo estavam lotadas por pessoas que, proferindo palavras de ódio contra os heróis, levantavam cartazes com fotos de seus rostos riscados e exigiam que eles arcassem com as consequências de seus atos.

Todos pareciam bem preocupados com a situação de Paris, provavelmente por medo de que a doença se torna-se uma pandemia. Queriam que a cura ocorresse antes que ela se espalhasse para o resto do mundo.
Porém os protestantes estrangeiros eram o  grupo de pessoas mais pacífico entre os revoltados.

Em Paris, a maioria da população estava indo às ruas com o objetivo de eliminar os dois heróis. Queriam o fim de Ladybug por supostamente ter falhado em sua missão de proteger a cidade e, o mais importante, para obterem a cura através de sua imunidade.

Já Chat Noir, queriam que ele pagasse por ter trazido esse mal para o mundo, e também para evitar da doença retornar caso ele ferisse mais pessoas com o cataclismo.

Em meio a esse caos, Doutora Olívia estava adorando essa situação. Nem eles mesmos sabiam o porquê ela estava fazendo isso. Qual era seu objetivo? Fama? Reconhecimento? Dinheiro? Ou simplesmente acabar com a reputação e até mesmo com a vida de duas pessoas atoa?

De algo os dois heróis tinham certeza: Nunca haviam feito nada de ruim para esta moça, porém nada mudava o fato de que ela estava empenhada em inflamar cada vez mais a população contra eles

Sua dedicação era tamanha que a médica conseguiu convencer a tão doce e justa prefeita Bustier a oferecer uma recompensa para aquele que trouxesse a cabeça dos herois, com o objetivo de estimular ainda mais a caçada

A princípio, Bustier achou a ideia meio absurda, porém Olívia usou a justificativa de que aquilo não era o ideal, mas era o único jeito de livrar Paris da doença.

Após cair na lábia sedutora da mulher, funcionários da prefeitura já colavam nos postes de toda a cidade papeis explicando sobre a recompensa. Era mais ou menos assim:

Nós da prefeitura de Paris precisamos achar os heróis Ladybug e Chat Noir com extrema urgência. Por isso, estamos oferencendo pagamentos para quem se prestar ao serviço de descobrir suas identidades e trazê-los até nós.

Tabela de recompensas:


Ladybug viva: 50.000€
Ladybug ☠️ 100.000€

Chat Noir vivo: Um carro zero
Chat Noir☠️: 20.000€

Os dois vivos: 60.000€
Os dois ☠️: 1000.000€

Favor entrar em contato caso tenha efetivado o serviço

- Isso é um absurdo! - Marinette grita amassando um papel que viu no poste

- Calma Marinette! - Grita Tikki de dentro de sua bolsa

- Calma?! Estamos correndo risco de vida!

"Marinette" A menina escuta a voz de Luka ao longe, que estava correndo em sua direção. Parecia ter urgência de falar com ela

- Você viu isso aqui? - Ele pergunta entregando à garota exatamente o mesmo papel

- Acabei de ver - Ela lamenta

- Nossa, essa Doutora Olívia não está mesmo medindo esforços para acabar com a doença

- Ela não está fazendo isso porque quer curar as pessoas, e sim porque quer nos prejudicar!

- Mas por que ela quer isso?

- Eu não sei! - a menina começa a chorar e é abraçada pelo amigo que tentava a todo custo acalma-la - Eu tô com tanto medo Luka . . . As vezes eu chego a pensar que, uma hora ou outra, eles vão acabar conseguindo o que querem

- Não diga uma coisa dessas! Uma hora todos vão esquecer disso, e mais, você ainda tem sua indentidade secreta -

- Tenho que falar pro Adrien nem pensar em se transformar, pelo menos por enquanto

- Adrien?! - o rapaz ficou surpreso - você e ele sabem que . . .

- Sim, nós descobrimos recentemente - ela diz ainda com a voz chorosa. Luka ficou tão feliz ao saber disso que nem percebeu a poça de lágrimas que Marinette havia deixado em sua roupa

Enquanto isso em Londres

- Não, não, não Kyoko! Eu não vou viajar pra Paris de jeito nenhum - Diz Felix protestando contra a ideia de sua namorada

- Mas amor, Adrien e Marinette estão em perigo! O mundo todo está a procura deles para eliminá-los, isso não te preocupa? - a japonesa insiste tentando convencer o loiro

- Sim, e muito, mas não quero correr o risco de adoecer. Prefiro ficar aqui em Londres protegido dessa praga, que só de pensar me dá arrepios - ele diz se coçando como se pudesse sentir os sintomas

- Bom, você não vai mas eu vou

- Tá maluca? Eu te trouxe pra cá justamente pra protegê-la da doença e agora você quer voltar pra Paris?! - esbravejou

- Exatamente. Não vou ficar de braços cruzados sabendo que meus amigos estão correndo risco de vida, seria muita negligência - Kyoko vai até o armário pegar seus pertences para viajar, deixando Félix refletindo sobre o que ela havia dito.
Então, o menino levantou e pegou sua mochila de viagem também

- Você vai?

- Vou. Mas só pra proteger você

Kyoko sorriu e abraçou o namorado.

MIRACULOUS: A PRAGA DO HEROIOnde histórias criam vida. Descubra agora